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As declarações do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram, no mínimo, irresponsáveis, numa hora em que a Nação mostra-se apreensiva com tantas questões administrativas, políticas, de manifestações da direita, o silêncio da esquerda e a falta de entendimento entre os três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário.

Dizer em alto e bom som que o Exército é conivente com o genocídio na saúde, por conta da pandemia e a presença de oficiais da corporação, a partir do general-ministro, no Ministério da Saúde, é, no mínimo, mais um impropério desse ministro que, costumeiramente, entra em rota de colisão com a sociedade brasileira.

Em boa hora, os Ministérios do Exército, Marinha e Aeronáutica divulgaram uma nota de REPÚDIO, o mínimo que poderiam fazer, para demonstrar sua indignação e revolta contra as declarações de um ministro do STF, que consideraram LEVIANAS. No meu modesto entendimento, o ônus da prova cabe a quem acusa ou cale-se para sempre.

Mesmo apoiando a NOTA das Forças Armadas e se posicionando pessoalmente sobre o fato como lamentável e sem propósito, o vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, foi o escalado para contornar a crise e acalmar os ânimos, especialmente em um momento de confronto entre o governo Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal.

Da parte do STF foi o ministro Dias Tóffoli quem entrou como bombeiro nessa história toda. Sobre Gilmar Mendes, o ministro pediu desculpas se suas palavras incomodaram, mas manteve o que disse sobre o Exército e o genocídio.

É complicado entender esse quadro…