Tem absoluta razão o governador de Alagoas, Renan Filho, quando faz um desabafo por meio de suas redes sociais sobre o comportamento de muita gente após a última flexibilização. Sair da faixa Laranja para a Amarela está começando a causar dor de cabeça ao governante.
Com toda clareza possível, Renan chama a atenção daqueles que não estão colaborando com o combate a pandemia. Foi bem claro quando diz que pode até suspender suas últimas decisões se o quadro voltar a piorar.
Pelas ruas a gente conhece a realidade de uma cidade e até onde pode chegar. Se o povo continua usando máscaras, mantendo a higiene com água e sabão, álcool-gel e o distanciamento em passeios públicos e estabelecimentos, a tendência é dá certo. Diferente disso, é desastre na certa.
Agora, enquanto as pessoas acharem que nada disso é bom, que podem se aglomerar nas praias, restaurantes e bares, por exemplo, não alcançaremos um bom resultado. Em tom de “ameaça” Renan Filho já deu o recado: “é preciso colaborar para melhorar”. Isso foi dito com outras palavras, mas, na verdade, é isso mesmo o que o governo quer.
No primeiro final de semana de praia na fase da faixa Amarela, muita gente não respeitou as determinações. O que se viu nas areias era muita gente junta, sem o uso dos equipamentos – máscara em especial -, levando tudo na “goga”como fala o matuto na sua sabedoria.
Antes de retroceder ou avançar, o governador vai mandar aumentar a fiscalização nesses lugares que atraem o maior número de pessoas. Para publicar nova “carta de alforria” para os alagoanos, respostas precisam ser dadas. Nem tudo ainda voltou ao normal, mas todo cuidado é pouco nessa hora.
Particularmente, nunca fui totalmente a favor dessas últimas medidas, mesmo entendendo que o setor da economia, com a produção e o comércio, o mercado informal e outros segmentos cobravam e precisavam dessa volta, mas continuo tendo minhas dúvidas quanto a essa compreensão por parte do povo.
Então, se você busca a liberdade, colabore com ela. Como diz o amigo França Moura: “faça certo para não dá errado”.
