https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif

O presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, continua indo na contra-mão da história e da medicina. Na semana passada o fato mais novo do mandatário foi o veto a Lei aprovada pelo Congresso Nacional que, entre outras coisas, tratou da obrigatoriedade do uso de máscaras pela população em decorrência da pandemia do coronavírus. Mas não é que o Bolsonaro achou que não é necessário o uso pelos trabalhadores do comércio, da indústria, em igrejas, Templos, escolas, universidades  e no serviço público.

A impressão que eu tenho é que o presidente acha que essas pessoas estão imunizadas contra a COVID 19 e que não vão contaminar outras pessoas ou que não serão contaminadas pelo vírus. Posso imaginar também que Bolsonaro só pensa por ele. A área de saúde pede as pessoas para usarem máscaras, gasta uma fortuna na mídia com campanhas nesse sentido, dizendo o meio mais seguro contra a doença é o uso da máscara.

Como a gente pode imaginar que isso esteja ocorrendo no país. Depois dessa atitude, médicos infectologistas, estarrecidos, mostram a sua preocupação com tal atitude do presidente, que prefere se preocupar nesse momento com situações de cunho legal, do direito das pessoas em seus ambientes, violação de domicílio, do que com a gravíssima situação e a busca pelo controle da pandemia.

Existe um ditado antigo que é usado pelas autoridades policiais quanto a presença da PM em alguns ocasiões: “quando o policial está perto incomoda, quando está longe faz falta”.  Assim é o presidente Jair Bolsonaro: “quando o presidente fala é um desastre anunciado, quando está calado apronta como agora”.

Duas coisas precisamos entender: a primeira é que os parlamentares, se quiserem, derrubam os vetos presidenciais;  a segunda é que essa atitude pode ser revanchismo dele, ameaçado de ser multado se andar sem máscara em Brasília. Um entendimento sinaliza que ainda pode prevalecer nos estados os Decretos de seus governadores e prefeitos. Ainda bem…