Essa operação da Lava Jato envolvendo o ex-governador José Serra, a filha dele e os amigos correligionários do PSDB, com o desvio de dinheiro com a Odebrecht, para os Bolsonaro – especialmente o senador Flávio – chegou em boa hora. Acusado de “rachadinha” em seu gabinete, quando deputado estadual pelo Rio de Janeiro, o foco poderá ser desviado por alguns dias, mas não por toda a vida, dos holofotes da mídia brasileira.
Até a Rede Globo de Televisão – no Jornal Nacional de ontem, sexta-feira (3) – não deu uma só linha sobre o caso do deputado-senador . Até o Fabrício Queiroz, preso em Bangu 8, ficou esquecido. As atenções estavam voltadas para o Estado de São Paulo, de onde as acusações surgiram. Mesmo que todo mundo negue e diga que é coisa antiga, já analisada, todos estão a disposição da justiça para esclarecer tudo.
A essa altura não cabe só esclarecer. É preciso explicar bem direitinho o que fazia dormindo em contas não rastreadas até então, uma dinheirama em dólares sem tamanho. Diria que se trata de uma montanha de dinheiro sem procedência legal e sem uma justificativa maior para tanto, em relação ao verdadeiro dono da “herança” maldita que ninguém sabe como percorreu o Mundo financeiro.
Saber, sabe. É só conversar com o pessoal da Polícia Federal e da Lava Jato que, para divulgar uma ação dessa, não foi da noite para o dia, muita investigação foi feita, e, pelo visto até agora, José Serra, filha e amigos vão ter muito o que explicar e provar, porque, até que provem o contrario, muita coisa ainda vai pipocar .Olha a Lava Jato ai gente…
