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Uma reunião ocorrida na manhã desta sexta-feira, 12, do Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM) alertou para a inviabilidade das eleições municipais neste ano de 2020.

O Congresso Nacional deve começar a decidir, até o final de junho, sobre o adiamento ou não do pleito eleitoral. O movimento municipalista, baseado em dados científicos, defende a prorrogação diante do cenário de pandemia do coronavírus que atinge o Brasil.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, convocou a reunião para debater, junto aos representantes das entidades estaduais e membros do Conselho, as ações que o movimento deve tomar para garantir que a população não tenha que ir às urnas neste momento tão crítico para o País. “Não dá para acreditar que alguém diga que não tem como realizar em outubro, mas daria para realizar em novembro ou dezembro. No site do Senado, tem uma notícia que haverá um encontro dos líderes da Câmara e do Senado para debater esse assunto e precisamos focar nosso trabalho junto a esses líderes para que eles entendam e ouçam nossos posicionamentos”, defendeu Aroldi.

Aroldi contou ainda que a CNM está trabalhando em um documento com dados científicos que comprovam que, em novembro e dezembro, o País ainda não estará em situação confortável para realizar eleições. “Nós não vamos estar bem para fazer eleições. O Brasil está tendo a maior velocidade de disseminação do vírus e não temos dados que comprovem que isso vai melhorar, pelo contrário, os dados são muito pessimistas”, lamentou o presidente da CNM.

A AMA demostrou apoio à pauta levantada pela CNM e os prefeitos alagoanos defendem a não realização de eleições este ano e a unificação dos mandatos com eleição única em 2022.

A expectativa do momento é que, nos próximos dias, seja instalada a comissão mista no Congresso Nacional para tratar do assunto. Nesta linha, o presidente de honra da CNM, Paulo Ziulkoski, sugeriu aos membros do Conselho: “precisamos nos basear em dados científicos para defender o adiamento das eleições. Infelizmente, o cenário é ruim e a tendência é piorar”, justificou. Ele defendeu ainda que o movimento deve trabalhar para estar dentro dos debates no Congresso Nacional.

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