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Famosos e anônimos têm bombardeado as redes sociais desde o fim de semana com fotos em que a pessoa aparece no gênero oposto. A transformação é feita pelo aplicativo FaceApp que já foi acusado de roubar dados de seus milhares de usuários.

Este é o mesmo aplicativo, que, há menos de um ano, estava no topo da lista dos mais baixados na Google Play Store e na App Store, quando oferecia ao usuário que ele deixasse o rosto mais velho ou mais jovem, virando uma verdadeira febre.

Porém, a segurança com relação aos dados do aplicativo foram colocadas em xeque por conta de dois documentos vagos que não ofereciam muito respaldo aos seus usuários, dando brechas para uso abusivo das fotografias por parte da empresa.

Segundo especialistas em segurança, a política de privacidade não fornece informações de como realmente os dados do usuário são utilizados pela companhia. O aplicativo admitia que poderia coletar qualquer tipo de informação que ele próprio julgar conveniente, sem especificar quais ou de que forma serão usadas.

O FaceAppp é de origem russa, já soma mais de 100 milhões de downloads somente na Google Play Store e foi alvo de discussões sobre privacidade e ciberespionagem, inclusive sendo investigado pelo FBI. As brechas encontradas na política de privacidade continuam do mesmo jeito:

“Usamos ferramentas de estatísticas de terceiros para nos ajudar a mensurar o tráfego e as tendências de uso do Serviço. Essas ferramentas coletam informações enviadas pelo seu dispositivo ou nosso Serviço, incluindo as páginas web que você visita, add-ons e outras informações que nos ajudem a melhorar o Serviço. Coletamos e usamos estas informações estatísticas com informações estatísticas de outros Usuários, assim ela não pode ser usada para identificar qualquer Usuário em particular.”

Isso significa que, ao concordar com isso no momento de instalação, o usuário autoriza que o FaceApp e empresas parceiras possam coletar dados como o histórico de navegação na internet.

jaenoticia