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Análise exclusiva mostra como casos de Covid-19 podem ter escapado dos registros 

Além das cerca de 50 mil mortes por Covid-19 computadas nas estatísticas oficiais do Brasil, ao menos outras 21.289 delas estão sob suspeita de terem sido causadas pelo novo coronavírus desde o início do ano. Os dados que permitem essa conclusão vêm do Sivep-Gripe, sistema utilizado pelo SUS para notificar e acompanhar os casos suspeitos que chegam aos hospitais e postos de saúde, e foram analisados pela empresa de consultoria Lagom Data a pedido do GLOBO.

Essas mortes foram atribuídas, ao menos por enquanto, à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) “inespecífica”, de origem não identificada. O termo é usado quando um paciente tem sintomas de síndrome gripal que se agrava, e depende de investigação para apontar agente causador. Se o agente é apontado (influenza, Covid-19, bactéria etc.), o registro é “específico”. Quando não, o registro fica “sem indicação”.

O país nunca teve tantos casos “inespecíficos” e pesquisadores mostram como por trás dessa classificação pode estar uma subnotificação equivalente à quase metade do número de oficial de óbitos.

 Por G1