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O desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas e o juiz José Braga Neto são alvos de um procedimento de reclamação disciplinar instaurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que vai apurar eventual violação de deveres funcionais por parte dos magistrados.

A investigação é resultado das acusações de suposto envolvimento em esquema de extorsão orquestrado por advogados, descoberto pela Operação Bate e Volta, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas.

As matérias informam que quatro advogados tiveram a prisão decretada, sendo um deles filho do juiz José Braga Neto, titular da 16ª Vara Criminal da Comarca de Maceió. E três foram presos. De acordo com as notícias, eles extorquiam presos com a promessa de transferências e progressão de regime e usavam como garantia do trabalho a influência que tinham.

Supostas participações

O conteúdo jornalístico questiona a atuação do desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas na revogação da prisão preventiva do filho de Braga Neto e de outro advogado. A decisão, segundo a notícia, teria sido corporativista, pois o filho do magistrado estava foragido quando se apresentou à Polícia Civil e, mesmo assim, foi beneficiado pela decisão.

Já em relação ao juiz Braga Neto, as matérias jornalísticas expõem suposta tentativa de intervenção do magistrado nas investigações e divulgam, inclusive, que uma magistrada do TJAL ouvida durante as investigações teria relatado que o juiz foi até o sistema prisional alagoano para conversar com detentos que seriam testemunhas na investigação.

O corregedor nacional substituto instaurou as reclamações disciplinares para que a Corregedoria Nacional de Justiça possa esclarecer os fatos noticiados. Os dois magistrados terão prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos ao órgão correcional do CNJ.

Emmanoel Pereira atua em substituição ao corregedor nacional de Justiça, em razão de o ministro Humberto Martins ter se declarado impedido de atuar em processos de seu estado de origem.

*Com informações do CNJ.