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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, enviou ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) com três notícias-crimes contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Os despachos enviados nessa quinta-feira (21/05) foram apresentados por partidos e parlamentares ao ministro do STF. Eles pedem desdobramentos na investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF).

Entre as medidas apresentadas nos despachos está a apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e de um dos filhos dele, o vereador Carlos Bolsonaro. Solicitam ainda o depoimento do chefe do Executivo sobre o caso.

Celso de Mello enviou os casos para análise do procurador-geral da República, Augusto Aras, que é responsável por analisar e decidir sobre os pedidos apresentados.

A ação do ministro do STF ocorre um dia antes de divulgar o vídeo da reunião ministerial citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em depoimento à PF.

O conteúdo da reunião vai ser disponibilizado nesta sexta-feira (22/05). Celso de Mello precisa ainda decidir se vai divulgar a íntegra do encontro ou somente uma parte.

O presidente Jair Bolsonaro pediu, nessa quinta-feira, que o decano do STF não divulgue “a fita toda”. Segundo ele, existe questões reservadas, potencialmente sensíveis.

“Eu tô adiantando a decisão do ministro Celso de Mello: não tem nada, nenhum indício de que porventura eu interferi na Polícia Federal naquelas duas horas de fita. Agora, só peço: não divulga a fita toda. Tem questões reservadas, tem particularidades ali”, disse. 

Por: Agências