Nenhum dos três senadores de Alagoas é novato na política. Dos noves federais, apenas Nivaldo Albuquerque está no primeiro mandato, mas é uma extensão do decano na Assembleia Legislativa, Antonio Albuquerque. Por falar na ALE, apenas seis parlamentares são novatos na política, mas quatro deles têm o pai, a mãe ou o filho no exercício do mandato como prefeitos, um é filho de ex-deputado estadual e só Cabo Bebeto não tem antecedentes diretos na política.
Pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quarta-feira, mostra que apenas 14% dos entrevistados aprovam os mandatos de senadores e deputados federais. 45% opinaram que o trabalho da turma é ruim ou péssimo; 38% entendem como regular e 3% não opinaram.
A amostra do Datafolha foi realizada nos dias 5 e 6 de dezembro, em 176 cidades brasileiras.
Não sei se você concorda, mas acredito que em Alagoas a maioria dos 3 senadores, dos 9 federais e dos 27 estaduais não alcançaria a média nacional de 14% de aprovação. Por outro lado, são costumeiramente candidatíssimos à reeleição.
Não culpe o eleitor, ele foi criado sem educação e saúde pública, sem políticas sociais, sem oportunidade de trabalho e sem perspectivas de dias melhores. Para muitos de nossos irmãos as onças que circulam – principalmente nos períodos eleitorais – são bem-vindas e, em muitos casos, até garantem a comida na mesa.
Rico Estado de Alagoas, cercado pela pobreza de sua gente e pela explícita falta de compromisso da maioria dos seus representantes.
Juntando tudo (senadores, federais e estaduais) meu percentual de aprovação fica na casa dos 5%.
