Trecho entre Maceió e Marechal Deodoro registrou alto número de acidentes nos últimos meses

Entre os meses de janeiro a outubro de 2019, o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) registrou mais de 280 acidentes de trânsito em todas as rodovias estaduais. Ainda de acordo com dados divulgados pelo setor de estatística do batalhão, boa parte dos acidentes ocorridos neste ano aconteceram na AL-101 Sul, na cidade de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió.

Os dados mostram ainda que durante o período, mais de 72 acidentes foram contabilizados na região e sua maioria foi registrado nas proximidades da Barra Nova e próximo a Ponte Divaldo Suruagy.

Em entrevista ao site Cada Minuto, o comandante do BPRv, coronel Liziário, afirmou que o que preocupa o batalhão é a região da AL-220, na cidade de Arapiraca, no agreste alagoano. “Estamos preparando um planejamento chamado de ‘Natal Seguro’ para que possa ser executado no mês de dezembro, período em que ocorrem muitos acidentes para que possamos orientar os condutores e que tudo possa ocorrer com tranquilidade”, destacou o coronel.

As estatísticas mostram ainda que em outubro de 2018 o batalhão registrou 65 acidentes de trânsito e em outubro de 2019 foram registrados cerca de 80 casos.

Apesar dos índices apresentarem elevação, Liziário garantiu que a situação não é de uma grande preocupação e que o batalhão tem realizado o trabalho de orientação nas vias. “O que a gente orienta é que os condutores respeitem as sinalizações de trânsito, ao sair de casa faça uma averiguação nos itens de segurança do seu carro, tanto internos quanto externos”.

Liziário destacou ainda que a atenção também deve partir do pedestre. “Tem pedestre que acha que é só colocar o pé na pista que o condutor tem que parar pra ele passar, mas aí o pedestre tem que avaliar a velocidade do condutor, se vem algum outro veículo atrás e dentre outros detalhes”, finalizou.

Imprudência

“O cidadão ele não respeita as faixas contínuas, quer forçar a ultrapassagem, não respeita o limite de velocidade, o motociclista não usa o capacete que uma coisa quase que cultural em nosso estado, sobre tudo na região do interior, os pais fazem viagens e não faz o uso da cadeirinha, condutores bebem e depois vão pegar o volante e tudo isso contribui para o crescimento destas estatísticas” 

CADA MINUTO