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O Estado de Alagoas sempre teve cadeira nas principais mesas de negociação, em Brasília. É verdade que, mesmo com a influência política nunca deixamos a zona da humilhação nos itens educação, saúde, políticas públicas e investimentos para a promoção de empregos.

O resultado da falta de interesse dos nossos líderes, em Brasília, reprovou Alagoas, que ainda sofre com os piores índices sociais, Estado com maior número de analfabetos, saúde pública nos municípios à beira do caos e oportunidades de empregos cada vez mais escassas.

Agora, quando o país dá sinais de melhora, alguns dos personagens principais da política alagoana continuam na Câmara e Senado, mas sem vez e voz. Se é bom ou ruim não sabemos, ainda, porque quando tiveram a oportunidade não nos tiraram do buraco.

Para não dizer que Alagoas está órfão de líder, Arthur Lira, o comandante do Centrão, tem uma oportunidade única de ser por aqui o que dizem que é em Brasília. É amigo do presidente, desde que Bolsonaro era do PP.

Até agora, para Alagoas, o Arthur Lira que senta à cabeça da mesa em Brasília é só mais um integrante da bancada alagoana na capital federal. No caso do líder do PP, ele está perdendo, apenas, a oportunidade de ser líder estadual. Bastaria dizer ao presidente da república que o Canal do Sertão precisa ser concluído, que os produtores rurais necessitam de ajuda, que o turismo na região Norte será fortalecido com o tão esperado aeroporto e que o aeroporto em Arapiraca será um divisor de águas para a região Agreste. Não tem nada de novo, porque tudo está prometido e no papel. É só uma questão de prioridade.  

Hoje, com redes sociais bombadas, a maioria dos políticos que temos prefere fuzilar o presidente da república, questionar as declarações bizarras de seus filhos e anunciar recursos para situações que não são prioritárias. Para esse tipo, a estratégia tem funcionado. Para nós, é morte anunciada.  

Enquanto essa turma estiver focada nos discursos continuaremos no Z4 da humilhação. Os números de hoje, propagados pelo Governo de Alagoas, podem não representar nada, caso a banca federal não faça sua parte.