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Balanço da ação policial que teve o objetivo de desarticular o PCC em diversos estados foi repassado no final da manhã 

A Operação ‘Flash Back’, deflagrada nesta quarta-feira (27), em oito estados do Brasil, com o objetivo de desarticular o núcleo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com base no Mato Grosso do Sul, teve como saldo em Alagoas a prisão de dezenas de pessoas e a morte de um suspeito após resistência. O balanço da ação policial foi repassado durante entrevista coletiva com integrantes da Segurança Pública. 

Grande parte dos 66 mandados cumpridos em Alagoas dizem respeito a pessoas que já se encontram no sistema prisional do estado. É o caso dos alvos em Maceió, onde 23 já estavam presos e outros 19 se encontravam em liberdade e foram detidos nesta quarta. 

No estado, as outras cidades onde foram cumpridos mandados foram Arapiraca, com sete presos e um mandado cumprido no sistema prisional; Girau do Ponciano, onde os quatro alvos já se encontravam presos; Igreja Nova, onde uma pessoa foi presa; Japaratinga, onde dois suspeitos de integrar o PCC foram detidos; Penedo, com um preso; Rio Largo, com dois; Santana do Ipanema, com quatro, e Viçosa, com dois. 

De acordo com informações repassadas durante a coletiva, apenas quatro alvos não foram encontrados. No interior do estado, além das prisões, também houve a morte de um suspeito que teria reagido à ação das forças policiais. Ele teve apenas o apelido de “Maceió” divulgado pela Segurança Pública. 

Em todo o Brasil, foram expedidos 110 mandados de prisão. Além de Alagoas, os alvos foram os estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Tocantins e Sergipe. 

O coordenador de Combate ao Crime Organizado no Ministério da Justiça, delegado federal Wagner Mesquita de Oliveira, disse que o estado não poderia ficar inerte diante da propagação das facções criminosas. “Vamos recolher material de DNA para inserir no sistema de segurança pública afim de criar um sistema integrado e fortalecer o combate aos crimes. Também devemos encaminhar os líderes que identificamos para presídios federais”.

Washington Luiz, que está à frente da Secretaria de Justiça do Ministério da Justiça (MJ), disse que esteve em abril em Alagoas e sugeriu todo suporte para a operação de combate às facções. “Em reunião com o secretário Lima Júnior, disponibilizamos o suporte para que a operação fosse desencadeada e cumprida, desde o reforço nas equipes ao material utilizado”, pontuou.

 

gazetaweb