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Curiosa, insistente, persistente, obstinada, inconsequente, entrona, … LOUCA!

Esses são alguns dos adjetivos que tenho ouvido atribuídos à MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA, a jornalista, que diante dos últimos acontecimentos vem sendo chamada apenas de “blogueira”.

Eu tive oportunidade de conhece-la há algum tempo por intermédio de amigos, ocasião em que lhe cedi uma página do extinto jornal por mim editado, o ATUALIDADES, onde deixou registrada em suas matérias muitas denúncias. Era o resultado de um jornalismo investigativo a que se dedicava e que buscava comprovar as suspeitas de ilícitos cometidos por alguns políticos e homens públicos alagoanos.

Seu trabalho teve continuidade através de uma página no Facebook e sites diversos com a coluna “Encare os Fatos”. Ali seu profissionalismo passou a se notabilizar pela obstinada determinação de combater os atos espúrios, desonestos e corruptos de notórios homens públicos.

É possível que seu maior erro tenha sido o exacerbamento no desenvolvimento de seu trabalho, extrapolando alguns limites em suas postagens. Feriu, desta forma, os brios de muitos poderosos com suas denúncias.

Sua “loucura” se consistiu em não medir consequências no seu afã de atingir o objetivo de ver supostos corruptos serem julgados, condenados e punidos, como manda a lei.

Chegou a ser presa, ao que parece como punição por sua língua inquieta e solta em denúncias feitas às autoridades alagoanas, mas foi logo solta e sua prisão pode não ter servido como punição ou forma de arrefecer seu objetivo, mas possivelmente como alimento para dar continuidade ao seu trabalho. Isto por, ao que parece, ter saído fortalecida pelo apoio de quase totalidade da classe (de jornalistas e não simplesmente blogueiras) e admiração de muitos observadores.