https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif

No meio do fogo cruzado, agora com a possibilidade de perda para Sergipe, o prefeito Renato Rezende Filho decidiu entrar na briga para manter a Braskem em solo alagoano. Ele já se reuniu com os diretores da petroquímica.

Se depender das benesses oferecidas pelo prefeito pilarense o martelo pode ser batido muito em breve. Para quem não sabe é no Pilar onde está a principal estação da Petrobras no Estado.

Com origem em Pilar, o GASALP – gasoduto que liga Alagoas a Pernambuco – possui 204 km de extensão, passando por 16 municípios e uma capacidade de 2,5 milhões m3/dia de transporte de gás natural. Já o gasoduto Pilar-Penedo tem uma extensão de 89 km.

Propostas

Algumas delas já foram discutidas. Como a base do gás natural extraído de Alagoas está em solo pilarense o prefeito quer que a matriz da Algás seja transferida de Maceió para o Pilar. E faz todo sentido.

Já para a Braskem, a proposta é de doação de área para a instalação da nova fábrica e todos os incentivos fiscais possíveis. A contrapartida da petroquímica seria um número de empregos – a ser definido – para moradores do Pilar.

Melhor opção

A saída da Braskem de Alagoas seria uma perda gigantesca para o Estado, não apenas economicamente falando. A instalação da sede no Pontal sempre foi questionada. Agora, com a problemática que envolve o Pinheiro, Bebedouro e Mutange a permanência no mesmo local e o modus operandi de retirada do salgema dificilmente serão possíveis.

Alternativa

Pouca gente sabe mas há uma significativa quantidade de salmora na costa alagoana que vai (no sentido sul) até São Miguel dos Campos. Portanto, em caso de acerto para a transferência da sede para o Pilar a extração seria por meio de um um salmoduto – sem risco à comunidade, nem prejuízo ao meio ambiente.  

Vale lembrar que o Pilar está a menos de 15km do Polo José Aprígio Vilela, onde está a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas, composta por 65 empresas e gerando cerca de cinco mil empregos diretos.

Com todas as condições que o Pilar oferece, inclusive com a melhor logística, a Braskem não terá motivos para trocar Alagoas por Sergipe.