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Cada vez menos falante e menos futurista com seu governo, até mesmo nos discursos animadores, o governador Renan Filho, economista por formação, não apenas falhou, como se apequenou ao perder a oportunidade de mostrar que tem tamanho para crescer, independente da sombra do pai.

Se realmente ele entende de economia e está verdadeiramente preocupado com o futuro do Estado de alagoas, porque nem tentou o debate sobre a importância da reforma da Previdência com a bancada federal e os estaduais?

Talvez porque ser a favor da reforma cause constrangimento, mas apequenar o debate é ser pequeno de origem.

Faltou coragem? Acredito que não, porque Renan Filho é ostensivo.
Faltou conhecimento? Tenho certeza que não, porque de economia ele entende.

Só me resta acreditar que ele, mais uma vez, falhou na condução. Aliás, Renan Filho fez jogo-duplo, o que é mais preocupante. É estranho o governador pregar em favor da reforma e a bancada votar contra. A resposta está na a ausência de debate. A bola da Previdência em Alagoas esteve com Renan Filho e ele falhou. 

Olho neles
Mas aí me vem outra pergunta: por que Rodrigo Cunha, JHC, Marx Beltrão e Arthur Lira (em tese os mais atuantes e o líder do PP influente) não encabeçaram esse movimento de discussão? Ou mesmo Paulão, oposicionista à reforma?

Discutir seria o mínimo. “A situação do Estado é essa… por tanto, como governador sou favorável à aprovação“. Com o cenário claro, os deputados poderiam extrair mais informações e se posicionarem assim: “Sou a favor por isso“; “sou contrário por isso“. 

Vamos aguardar como Alagoas vota.

Ao que parece, quando a coisa aperta, a turma se esconde. Acorda, Alagoas!