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As futuras gerações um dia vão lembrar do Dr. Milton Ênio (o PAIdiatra de todos), do Dr. José Wanderley Neto (o cardiologista com mais de 25 mil cirurgias) e vão lembrar de João Lyra, o maior empreendedor da história deste estado, gerando oportunidade de trabalho desde os 17 anos. 

Alagoas deve se orgulhar de outros nomes que são imortais na nossa rica história, mas esses três exemplos ainda estão conosco.

As diferenças
Milton Ênio e José Wanderley Neto são unanimidades não apenas na medicina. Mas o homem que por mais de meio século garantiu o sustento para milhares de alagoanos jamais terá seu legado reconhecido, também por unanimidade.

Talvez por isso, alguns queiram vê-lo morto. Aos 88 anos, João Lyra vive isolado em sua casa, no bairro de Garça Torta. Recebe a visita de poucos amigos, mas devem ser os verdadeiros, porque os amigos do poder são, na verdade, a escória da vida.

Ontem à noite mataram João Lyra pela segunda vez. Pela velocidade da informação, pelos comentários sadios e pela repercussão e comoção causadas em União dos Palmares, onde ele montou a sede do Grupo JL, percebe-se que o “rei da empregabilidade” e fiador de todos os grandes e médios políticos de Alagoas só será verdadeiramente lembrado quando nos deixar.

Assim como foi muito acima da média do setor produtivo de Alagoas, os 89 anos a serem comemorados, por poucos amigos, no mês de julho, talvez tenha a figura do Highlander – O Guerreiro Imortal – como reconhecimento de um alagoano imortal para a nossa história.

Desejar vida longa a JL não é mais possível, mas orar por sua dignidade é o mínimo que milhares de alagoanos devem fazer.

Sou um deles. Obrigado, João Lyra.