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Apesar de ter sido xingado pelo ex-ministro, Luciano Silva declarou que não vai processar o pedetista  

m Ciro Gomes (PDT) indignado com os petistas, bolsonaristas e a falta de unidade da esquerda. É o que o Pais tem assistido. Que digam alguns de seus alvos verbais. O último foi o ex-comandante da Polícia Militar de Alagoas, Luciano Silva, que em evento na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na última terça-feira (28), foi chamado de “merda” e “bosta”, depois que saiu em defesa da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A parlamentar estava sendo atacada verbalmente por Ciro. 

Na reserva remunerada da corporação alagoana, o oficial optou por militar politicamente no partido de Lula, o PT. E foi durante ataques a figura central do partido e a defesa feita pela deputada gaúcha que o militar, da plateia, decidiu intervir ficando de pé, solicitando que Ciro Gomes não se comportasse daquela maneira. Luciano garante que só interviu por achar que ele estava sendo deselegante, além de fugir do tema do debate, que era o 1º Congresso Nacional dos Policiais Antifascismo.

“Durante a sua fala no Congresso, percebi que o Ciro estava sendo deselegante, descortês e até, sob o meu ponto de vista: machista e misógeno contra a deputada, que estava na mesa do evento, com palavras chulas e de baixo calão”, lembrou Luciano. A partir daí, uma discussão do palco para a platéia seguida de mais palavrões foram comuns nas expressões faladas pelo ex-governador no evento.

Segundo Luciano, todo tempo Ciro Gomes demonstrou uma mágoa e rancor contra o fato de não ter tido o apoio do PT nas eleições de 2018. Ele repetiu várias vezes que conhecia as práticas “dos companheiros” como aliados, numa clara referência a falta do aval de Lula para encabeçar a chapa da esquerda contra Jair Bolsonaro.

Conforme um vídeo do evento que mostra o momento da discussão, Maria do Rosário teria conclamado a “unidade política”, um jargão antigo da militância tradicional, mas que, segundo Ciro, só dá certo quando o PT toma o comando das iniciativas. Após a fala da deputada, as imagens mostraram que o pedetista reagiu com uma expressão que indignou alguns presentes que estavam na plateia: “Unidade é o cacete!”

Neste momento, ainda de acordo com o militar aposentado,  Ciro teria tido uma atitude grosseira não só com a colega de mesa, como também as demais mulheres presentes. Depois, para se explicar, Ciro tentou desmontar o conteúdo fálico sugerido, para alguns, em seu discurso, explicando que em “sua terra cacete é uma madeira”. 

Diante da reação do ex-comandante da Polícia Militar em pedir calma, Luciano declarou que Ciro o chamou para palco, o que na impressão do militar era como se fosse para haver alguma “briga”  em público. Refeito da exposição e do clima anti-debate ao qual foi envolvido, o coronel Luciano prefere politizar a discussão. 

Segundo analisou as críticas contra Haddad, Lula e o PT, o ex-comandante avalia que naquele momento eram desnecessárias porque o evento tinha outra pauta, como: desmilitarização, machismo e o racismo. O petista oriundo da polícia se prepara para a disputa municipal do ano que vem. Ex-candidato a vereador, ele é visto como um dos nomes do partido para a disputa majoritária para a prefeitura de Maceió. 

O vídeo abaixo é do perfil no Facebook Movimento Avança Mais 

 

Ex-comandante da Polícia Militar é atacado por Ciro Gomes

Gazetaweb