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uem é do ramo sabe que “cada eleição é uma nova eleição” e que “os aliados de agora não necessariamente estarão juntos no próximo pleito”. Também sabem que “os adversários de hoje, mesmo os mais ferrenhos, podem estar juntos no próximo compromisso eleitoral”. Maurício Quintella é o exemplo mais recente.

Quem é do ramo também sabe que JHC, com o DNA Caldas em operação, não tem cacife para reunir número suficiente e chegar à Prefeitura de Maceió, nas eleições de 2020. Uma coisa é assustar, mas o que vale mesmo é vencer e Os Caldas não são do tipo que ciscam para dentro, premissa básica na seara política.

Para JHC ser prefeito da capital é preciso mais que sorrisos e blá-blá-blá. A primeira reação contraBolsonaro, ao saber que o PSL apoiará Rodrigo Maia na Câmara Federal, mostra que o jovem camaleão ainda não está pronto para um confronto entre os grandes.

A grande aliança
Em 2020 o novo prefeito de Maceió vai contar com o apoio decisivo do prefeito Rui Palmeira ou de Renan Filho. Ou, quem sabe, de ambos. Sim… é possível uma aliança política entre os dois principais desafetos da nova política alagoana.

Governador e prefeito da capital herdaram não apenas os sobrenomes, mas as facilidades para chegar onde estão. Permanecer (ambos foram reeleitos) já teve muito dos próprios méritos.

Para 2020 Renan Filho sabe que precisa dar um basta na série de derrotas que Os Calheiros acumulam desde 1988, quando Guilherme Palmeira venceu Renan Calheiros na disputa pela Prefeitura de Maceió. De lá até os dias atuais todos os apoios para prefeito da capital naufragaram.

Já Rui Palmeira, em final de mandato e com o revés nos apoios a Eduardo Canuto (à Câmara Federal) e Benedito de Lira (Senado), sabe que precisa dar a volta por cima. Ele é convicto que confiar em JHC será ganhar perdendo (em caso de vitória), mas terá valido a pena se for para derrotar Os Calheiros.

Único Ponto de Convergência
O dinamismo e imprevisibilidade da política pode unir – no palanque – Os Calheiros com a estrutura de Rui. Ao afirmar, na entrevista concedida a Jeferson Morais, aqui no AL1, o procurador geral de Justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça, deixou claro que a mudança para dias melhores tem que passar pela política e que “o bom cavaleiro sela o cavalo a qualquer hora”.

Para quem é do ramo político a frase é facilmente interpretada como um até breve. Com trânsito livre entre Os CalheirosRuiJHCRodrigo e todo o lado bom da política (sim, existe), Alfredo Gaspar tem tudo para ser o Ponto de Convergência que marque um novo ciclo na política de Alagoas. 

Sobre a possibilidade de Alfredo Gaspar disputar o pleito JHC, pré-candidato à vaga de Rui, já confidenciou a amigos que abriria mão do projeto 2020. Rodrigo Cunha certamente seria mais um fiador.  

Para que tudo fique mais fácil é preciso que Bolsonaro não erre e que Sergio Moro confirme a expectativa da maioria da população brasileira.

Queiram ou não os grupos opositores, Renan Filho e Rui Palmeira representam a ala moderna da política, com elevado índice de aprovação – segundo todos os institutos de pesquisas, com números oficiais divulgados.

Convergir há de ser, sempre, o melhor caminho.

Em tempo:
As primeiras conversas, ainda embrionárias, sobre a coalizão, estão acontecendo. Com coalização Alfredo Gaspar diz montará no cavalo selado.