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A cantora Joelma fez graves revelações sobre Ximbinha, seu ex-marido, em entrevista à revista Marie Claire. Segundo ela, nos bastidores da banda Calypso, ela era vítima do guitarrista, quando estava sob efeito de álcool. Apesar de nos palcos parecer feliz e animada, só ela sabe o que passava às escondidas.

“Ele reclamava que profissionalmente me respeitavam mais do que ele. Isso o deixava irado. Sentiria muita vergonha se vissem meu rosto coberto por hematomas“, lamenta a artista, que ficou três dias trancada no quarto de um hotel após a primeira agressão, logo no início dos anos 2000.

No entanto, ela voltou a ser agredida dois anos depois: “Naquela tarde ele já estava bebendo havia uns dois dias, virado. Pedi pra alguém avisar que estava passando do limite. E essa pessoa foi chamá-lo. Estávamos numa casa em Recife, que tinha um segundo andar com uma varanda sem proteção, e lá embaixo havia um muro com umas armações de ferro. Ele veio transtornado porque eu tinha mandado chamá-lo e começou a bater a própria cabeça na parede“.

“As pessoas escutaram e pensaram que ele estava batendo a minha cabeça na parede. Uma pessoa dizia pra outra: ‘poxa, eu queria ir lá, mas estou com medo’. Até que um cantor da banda foi. Quando ele chegou, [Ximbinha] pegou o meu cabelo, saiu me arrastando e ia me jogar lá embaixo, nos ferros. O cantor o impediu. Não sei o que aconteceria comigo. Se perderia minha vida, se ficaria aleijada”, contou ela.

“Descobri que ele estava havia quase três anos com outra mulher. E que nesse mesmo tempo, desviava dinheiro da nossa empresa. E, apesar dos episódios de agressão anteriores, eu não sentia desconfianças ou ciúmes, não era do tipo que olhava o celular do marido. Sabia a senha e não olhava. Então um dia mandaram uma mensagem pra mim: ‘Quer saber a verdade? Olha o celular dele’. E realmente, quando peguei o celular descobri que me traía. A partir daí, parei de sorrir. Decidi na hora que me separaria“, revela.

Em um dos episódios, seu filho Yago, que estava com 20 anos, jogou o próprio pai no chão para sair em defesa da mãe: “Graças a Deus que meu filho não fez nada com ele. Mas o menino ficou traumatizado com a cena, porque gostava muito do pai [adotivo, Ximbinha]. Quando vi meu filho naquele estado, eu disse ‘não, acabou‘”.

“Meu medo era continuar naquele casamento. E, graças a esses históricos de agressão, consegui uma medida protetiva, uma distância mínima de cem metros”, disse ela, que após o fim da medida, a pediu novamente: “Eu disse: ‘Olha, não confio’. Entrei com outro pedido. Estou aguardando agora”.

“A Natalia, minha filha mais velha, também pediu a medida. Passei a temer pelos meus filhos. Pelas consequências que eles podiam ter por assistir à violência. Já estava cansada também e a história da traição foi como a última gota. A verdade é que chegou um ponto em que a violência que vivia me deixou como um zumbi. Era visível que eu não era mais a mesma“, conta.

Por fim, ela explica que a relação de Ximbinha parecia ser mais profissional, pelo dinheiro: “Eram muitos shows, quase todo dia. O objetivo dele parecia mais financeiro do que familiar“.

“Esse foi o segundo perdão mais difícil da minha vida. Fiquei três noites em claro, chorando de joelhos, pedindo pra Deus tirar o ódio de dentro de mim, que era muito forte. Não foi fácil. Não consegui logo. Mas quando consegui, foi como se tivesse me voltado o ar”, lamenta ela na entrevista, que foi a primeira com detalhes do ocorrido ao longo desses anos.

 

fonte TV Foco