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Preço abusivo é uma das irregularidades cometidas; valor da gasolina nas refinarias caiu 34% em 2 meses, mas permanece inalterado nas bombas

Em menos de quatro meses, de julho até agora, o Procon Alagoas notificou 70 postos de combustíveis por irregularidades, entre elas o abuso nos preços. Desses 70 postos notificados, 11 foram autuados e tiveram de pagar multa, que, somadas, chegam a R$ 100 mil.

Desde o último dia 22 de setembro, o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras já caiu 34%. Somente neste mês de novembro, a queda acumulada chega a 19%. Desde esta terça-feira (27), quando começou a vigorar o mais recente reajuste, a gasolina custa R$ 1,5007 por litro nas refinarias. É o 17° corte consecutivo, acompanhando a queda das cotações internacionais do petróleo. Trata-se do menor valor desde outubro de 2017, considerando a correção dos preços pela inflação. Ainda assim, no preço final nas bombas, o consumidor alagoano não passou nem perto de uma redução dessas.

Por meio de sua assessoria, o Sindicato dos Postos de Combustíveis de Alagoas (Sindicombustíveis) argumenta que a redução é apenas sobre o que eles chamam de “gasolina A”, a que sai das refinarias para as distribuidoras. “Nas distribuidoras é onde ocorre a mistura da “gasolina A” com o etanol anidro. Daí, forma-se a “gasolina C”. Esta é a gasolina comercializada nos postos”, explica a entidade. Ainda segundo o sindicato, a  “gasolina A” representa menos da metade do custo do produto.

O Sindicombustíveis afirmou, ainda, que a decisão de repassar ou não reajustes é exclusiva de cada agente da cadeia. “Uma redução da refinaria na gasolina A não significa necessariamente uma redução na ponta, uma vez que o combustível que chega aos postos passa por várias etapas entre produção e distribuição, podendo ou não receber o combustível com valor maior ou menor”, declara.

O sindicato reforçou que, mesmo os postos praticando preços praticamente idênticos em toda a capital alagoana, a decisão de redução ou aumento de preços é individual de cada agente da cadeia “porque o mercado é livre”.

 

fonte Gazetaweb