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Faz barulho aí, gente! Olha o Rodrigo passando”!! Grita o locutor, de cima de um mini trio elétrico.

Gente, esse Estado não tem dono. A gente precisa reagir. A gente precisa lutar. Chega de tantos escândalos, de tanta corrupção, de tanto descaso. Alagoas tem jeito e é cada um de nós que tem essa responsabilidade”, conclama Rodrigo, geralmente acompanhando de JHC e utilizando o estranho som do megafone, aparelho que a juventude, base dos votos do tucano, desconhece.

Que barulho é esse?
O barulho horrível do megafone de Rodrigo deveria desaparecer frente ao glamoroso tutututututututu dos helicópteros utilizados por Renan CalheirosBenedito de Lira e Maurício Quintella.

A diferença que separa o joio do trigo, neste comparativo, é tão somente a relação de proximidade do ver e ouvir a voz do candidato, através do megafone, enquanto os apressados passageiros disputam o sobe e desce, aqui e acolá.

Rodrigo vai vencer porque escolheu o contato direto com o eleitor. É do barulho chato do megafone que o eleitor, da porta de casa, pergunta: quem é esse rapaz? E alguém diz: é o Rodrigo Cunha, candidato a senador.

Talvez esteja aí a diferença que o coloca na liderança, segundo a pesquisa Ibope divulgada ontem, na pergunta espontânea (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos). 

O resultado foi o seguinte:

·  Rodrigo Cunha (PSDB): 20%

·  Renan (MDB): 15%

·  Benedito de Lira (PP): 9%

·  Mauricio Quintella (PR): 5%

·  Prof. Cícero Albuquerque (PSOL): 1%

·  Flavio Moreno (PSL): 1%

·  Flávia Melo (PCO): 0%

·  Sergio Cabral (PATRI): 0%

·  Osvaldo Maciel (PCB): –

·  Branco/ Nulo: 27%

·  Não sabem ou preferem não opinar: 53%

Rodrigo tem mais que o dobro de intenção de Benedito de Lira e mais que a soma de Renan Calheiros e Maurício Quintella

Diz o Ibope:
“O objetivo de uma pesquisa eleitoral não é antecipar os resultados da eleição, mas sim o de mostrar o cenário no momento em que foi realizada. A pesquisa é uma fotografia do momento e não tem o poder e nem a intenção de prever o resultado de uma eleição. Por isso, seus resultados não podem ser usados para prever o resultado das urnas”.

O que eu digo:
Marqueteiros, arruma as malas aê.