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Imagine-se diante de um político e de um ladrão (do tipo batedor de carteira); o que você pensaria?

Bem…

do ladrão, pensaria que estava prestes a ser roubado;
o político certamente estaria só esperando o momento adequado para tentar me enganar.

A má notícia é que tal possibilidade é realidade e faz parte do cotidiano de muita gente.

A boa é que o círculo está se fechando.

No caso da bandidagem o problema é “cultural“, fruto de uma sociedade marginalizada, à míngua da presença do poder público. É regra no Brasil.

Já os políticos, ainda sob os primeiros efeitos da Lava Jato, estão num outro patamar de atenção. Sabe de quem? Da nova justiça brasileira. E não só porque pegaram o peixe mais graúdo, ou que estão na caça dos barões da improbidade. O novo cenário nacional, pós 21 anos de indicações via PSDB/PT, aponta para uma mudança de rumo e prumo. A linha de chegada do primeiro mundo está longe, mas o círculo está se fechando para a politicagem sorrateira.

No dia 7 de outubro a corrente da mudança estará, talvez como chance única, numa cabine com números, caras e sorrisos. Quem não fraquejar vai estar confirmando o fim de linha ao crime organizado na política.

Ventos favoráveis
A política é dinâmica, mas os ventos só sopram a cada dois anos.

Quem imaginaria o maior líder político brasileiro preso e condenado, apenas porque “comeu bola” de um tríplex, numa cidade do interior?

Quem imaginaria o presidente da Câmara dos Deputados preso por lavagem de dinheiro?

Quem imaginaria o PIB da política nacional na mesma esteira que levará centenas de malfeitores do dinheiro público até as carceragens de todos os estados brasileiros?

Eu me junto às torcidas do Atlético Mineiro e do Náutico, que nas horas mais difíceis gritam harmoniosamente EU ACREDITO.

Se liga, que já temos uma justiça que pune. Mas o dever de erradicar é nosso

Acredite! é sinal de um novo tempo.