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Os peritos oficiais e legistas do estado de Alagoas paralisam as atividades nesta segunda (23) e terça-feiras (24). A decisão partiu de uma assembleia realizada no último dia 17, quando eles definiram que irão manter 30% dos serviços. A categoria cobra a convocação da reserva técnica, a realização de concurso público para auxiliares de Perícia e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).

O atendimento em locais de crimes será realizado de um por dois e os atendimentos no Instituto Médico Legal (IML), nas unidades de Arapiraca e Maceió, serão apenas para exames de abuso contra menores e de necropsia.

Na assembleia, a categoria deliberou que os chamados para locais de homicídios funcionarão da seguinte forma: a equipe sai para os levantamentos, mas não pericia os dois locais seguintes. Ou seja, os peritos criminais atuarão a cada três homicídios.

O presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais de Alagoas (Sinpoal), Paulo Rogério Ferreira, falou que a categoria está decepcionada “Tentamos a todo custo uma cordialidade com o Governo, fazendo com que entendesse nossa situação e respeitasse nossos direitos, mas ele não se manifestou. Vamos paralisar por 48 horas, podendo chegar a uma paralisação total”, destacou. 

De acordo com os peritos e legistas, a carência de pessoal sobrecarrega os profissionais nos locais de crime. “O perito tem que acumular funções e retardar os levantamentos. A situação também é assim no Instituto Médico Legal”, explicou.

CONFIRA, NA ÍNTEGRA, NOTA DA SEPLAG

O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), tem procurado resolver todos os pleitos do Sindicato dos Peritos Oficiais de Alagoas, respeitando as possibilidades financeiras do Estado.

Além de lamentar a decisão de paralisação da categoria, a Seplag reforça que a Mesa de Negociação continua sendo o canal de diálogo com os servidores públicos estaduais e que o Governo está aberto para receber e conversar com todas as partes que trabalham pelo bom andamento da máquina pública.

 
  Por Gazetaweb