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O vaticano é a mais alta autoridade da Igreja Católica a ser investigada por abuso sexual

O tesoureiro do Vaticano George Pell, é a mais alta autoridade da Igreja Católica a ser investigada por abuso sexual.

Acusado na metade do ano passado por diversas testemunhas na Austrália, o tesoureiro do Vaticano George Pell, é a mais alta autoridade da Igreja Católica a ser investigada por abuso sexual. As primeiras testemunhas foram ouvidas hoje (05/03) em um tribunal australiano conduzido pela juíza Belinda Wallington. O caso ainda está sendo investigado para saber se há evidências suficientes para levar o caso a julgamento.

O vaticano de 76 anos, foi arcebispo de Sidney e de Mebourne e é considerado o mais importante líder católico australiano. A posição de tesoureiro representa a terceira mais importante autoridade dentro da hierarquia católica, atrás apenas papa e do secretário de Estado.

A investigação contra o religioso teve início em 2012, quando o governo australiano criou uma comissão para investigar como a Igreja lidou com denúncias de abuso sexual e pedofilia no século XX.

No início, Pell foi questionado apenas por seu possível papel em acobertar os casos porque até o momento não havia acusações diretas contra ele por crimes sexuais.  Foi só em 2015 que uma pessoa —que não teve seu nome divulgado— fez uma denúncia a comissão acusando o religioso de abuso. O acontecido deu início às investigações contra ele. Com isso, outras pessoas também procuraram a Justiça para acusarem Pell.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Peel preferiu manter-se calado durante os 25 minutos iniciais da sessão, enquanto ainda estava aberta aos jornalistas. Acompanhado de sua equipe de advogados ele preferiu não dar declarações.

A juíza iniciou a sessão concedendo autorização para que os relatos fossem feitos por meio de vídeos online e autorizou também uma das testemunhas a dar a declaração acompanhada de um cachorro. A atitude foi criticada pela defesa que rebateu: “Sempre achei que cachorros fossem para crianças e pessoas muito velhas”, disse o advogado Robert Richter.

“Não, eles também são para pessoas vulneráveis e traumatizadas”, respondeu a magistrada.

Fonte: Correio24horas