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O Brasil quase parou. E só não quebrou porque sua riqueza é maior que a fraqueza dos investidores políticos, que continuam comprando –  A PREÇO DE BANANA – o sonho de um país melhor.

A nomenclatura é nova: INVESTIDORES POLÍTICOS são as figuras que vendem casa, apartamento, fazenda e até fazem empréstimos com garantia real nos bancos, para conseguir um mandato. Por que será? Alguns deles acreditam em Papai Noel, como um bem sucedido empresário que vai para sua quarta eleição após quatro derrotas e alguns milhões a menos na conta. Sem sucesso, ‘empurrou’ até a esposa para o jogo (também deu errado).

Esse tipo de político (investidor) sabe dos riscos de uma eleição 100% bancada.

E quem são esses “investidores”?

NÍVEL A) Tem o camarada que enxerga no mandado político o status de poder.  Geralmente é um comerciante ou empresário que se empolga com a promessa de que vai gastar pouco e recuperar o dinheiro investido.

NÍVEL B) Existe o interessado, apenas, no foro privilegiado. É o tipo que está com algum problema na Justiça e precisa do mandato para só ir preso no flagrante.

NÍVEL C) O mais clássico é o filho (a), neto (a), irmão (ã) ou sobrinho (a) do político. Eles são a garantia da sequência ao “legado da família”. Aí estão Renan Filho, Rui Palmeira, JHC, Rodrigo Cunha, Bruno Toledo… e tantos outros.

NÍVEL D) É o grupo dos EX-prefeitos, EX-deputados, EX-vereadores.

Os riscos da negociata

O “investidor” político  NÍVEL A, geralmente quebra a cara e se torna um viciado no sistema. Fica tentando até conseguir ou quebrar.

NÍVEL B entende que o mandato pode lhe garantir alguns anos fora da cadeia.

NÍVEL C é o único com o status de profissionalismo, pois já pega o bonde andando.

No NÍVEL D os pretendentes se enquadram nos três níveis acima, pois já provaram do açúcar do ´mandato.

Mudança de comportamento
Os políticos – de todos os níveis –  sabem que o sabido da história é o eleitor, que negocia e decide, sem nenhuma testemunha, em quem honrar o compromisso.

Esse tipo de risco tem aumentado com o passar dos anos. Agora, com a avalanche da Lava Jato, o eleitor continua seguro, já que o voto é secreto. A diferença é que ele (a) está mais esperto (a) e até mais consciente.

Finalizo este ponto de vista porque a onda nos bastidores é a formação de coligações mágicas, aquelas onde “cabeças pensantes” montam um time e prometem que aquele aglomerado fará entre x e y de eleitos, com possibilidade de emplacar z.

Não há como negar que, durante anos, essa prática tem sido vitoriosa, não como o prometido, mas revelando vencedores e perdedores destruídos.

Há estudos para uma mudança de comportamento na hora do voto. O eleitor continuará sabido, mas muito mais vingativo.

Diz o dito popular queQuem vive de promessa é santo – e de santo essa turma não tem nada.

ALÔ, GECOC – o sonho não acabou!