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Pelos programas das TVs vemos insistentes apelos para que o cidadão se desarme utilizando os programas de desarmamento do Governo.
Por outro lado nas redes sociais, mesmo que mais discretamente, é evidente uma eloquente defesa ao uso de armas pelo cidadão comum.

São duas correntes antagônicas, cada uma com seus argumentos numa tentativa de convencimento dos pontos de vista de cada uma.

Qual a vertente correta? Não sei, pois, acho que muita coisa deve mudar para que possamos viver com mais segurança que é o objetivo primordial e apontado como objetivo dessa polêmica discussão.

Se o simples retirar de circulação as armas tem reduzido os casos fatais por acidentes caseiros, temos que levar em consideração que os casos de cidadãos vitimados por armas de fogo nas mãos de bandidos e policiais tem sido crescente.

Não pretendo fazer apologia ao uso de armas pela população, apesar de achar necessário. Acho que muitos estudos deverão ser feitos para se chegar a uma conclusão. Acho, no entanto, necessário pois, mesmo sem dados estatísticos comprobatórios, percebemos que o marginal antes do desarmamento, por não ter a certeza que poderia encontrar em suas vítimas uma reação à altura, temia a abordagem. Hoje, na quase certeza de não encontrar reação, os bandidos assaltam e, em muitas ocasiões, até com armas de brinquedos – os simulacros.

Ainda como argumento aponto o fato de as armas serem retiradas apenas do cidadão de bem, mas não dos bandidos que continuam cada vez mais armados pela inoperância do Estado em defender a população.

É evidente que o uso de armas pela população não pode, em hipótese alguma, ser aleatório. O uso de armas de forma responsável me parece necessário, pois o Estado com suas limitações de pessoal, baixos salários, equipamentos obsoletos na maioria dos casos, entre outros fatores não estão conseguindo impor um freio à crescente escalada de vítimas. A liberação deveria seguir critérios rígidos de seleção e treinamento dos candidatos a um porte de armas.

Não creio que o uso da violência seja o caminho para deter a violência, mas de forma imediata é possível que seja a solução.

Para se alcançar níveis aceitáveis com a redução da criminalidade só a médio e longo prazos, passando por uma revisão da política de educação no país, onde a criança e o adolescente possam receber uma grade ampliada de formação em horário integral. Assim poderemos, e só assim, evitar que os criminosos adotem nossos filhos e a violência continue em franca ascensão.