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saae-falta-daguaUm verdadeiro jogo de empurra está existindo para detectar o responsável pela falta d’água que vem prejudicando os povoados de Barra Nova e Massagueira

 

O fato que vem sendo alvo de reclamações de moradores é a falta constante de água nas torneiras das casas dos povoados dos canais – Barra Nova e Massagueira. Em matérias veiculadas em uma emissora de TV local, além das queixas pelo constrangimento da falta do precioso líquido essencial para a vida, foi dito que a responsabilidade seria do Motonautica Lagoa

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Ronaldo Cerqueira – foto Facebook

Club que retinha a água do córrego Broma para abastecer as piscinas do balneário. Além de inverídica, o autor da matéria não buscou ouvir as partes interessadas para transmitir o fato com idoneidade, o que obrigou o Dr. Ronaldo Cerqueira, Diretor Sócio Ambiental do Motonáutica a requerer que fossem esclarecidos os fatos a bem da verdade.

Como já vínhamos noticiando na coluna Fatos&Futrykas, os entendimentos para uso das águas excedentes do Broma foram definidos na gestão passada da prefeitura de Marechal, mais precisamente em 2014 com a intermediação do ex-superintendente do SAEE, Adv. Alfredo Machado, que estabeleceu com o Comodoro e Conselho Consultivo do clube náutico, proprietário do balneário do Broma, normas de utilização do excedente da água para uso pela população.

Na ocasião foi definido que a água do córrego seria desviada para a Bica da Pedra de terça a domingo entre 17:00 e 8:00h do dia seguinte, ou seja, vinte horas por dia. Além desse período, às segundas, como o balneário é fechado, a água seria destinada ao SAEE durante todo o dia. Por outro prisma o SAEE desfruta diariamente 15 horas por dia, enquanto o clube reteria a água apenas por 7 horas restantes. Segundo Cerqueira, o código das águas prevê a obrigatoriedade de no máximo 10% para ser cedida a água que passa por propriedade privada, portanto o Broma cede muito mais do que isso. “A água cedida é mais que suficiente para abastecer toda Barra Nova, até por também ser usada água da Volta d’Água para o mesmo fim. Ao que parece, continuou Ronaldo Cerqueira, o que deve estar acontecendo é uma má gestão do órgão. ”

Em meio a esse imbróglio, o povo é quem paga o pato sofrendo com a falta d’água em suas torneiras. Espera-se que o novo superintendente do órgão possa dar uma solução a curto prazo para atender aos queixumes da população.