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mulher-padre
Crédito da foto: http://ceticismo.net/

Durante a viagem de regresso a Roma, depois de ter visitado a Suécia, o Papa Francisco falou no avião sobre que a possibilidade de as mulheres virem a ser ordenadas padres seria nenhuma.

“O Papa João Paulo II deixou bem clara esta questão. E o que ele disse mantém-se”, afirmou o Sumo Pontífice.

A declaração a que Francisco se referiu data de 1994. João Paulo II sublinhou que mulher alguma poderá ser ordenada padre tendo por base o fato de Jesus Cristo ter escolhido apenas homens para seus apóstolos.

A Igreja vem tentando se modernizar ao longo dos tempos, mas algumas questões ainda se prendem a fatos ou citações bíblicas sem que haja nenhuma reflexão sobre as mesmas.

A mulher, entre os judeus, era considerada um objeto pertencente ao marido, como suas edificações e demais posses legais. Ela devia ao esposo total lealdade, mas, por princípio, era considerada como naturalmente infiel, desvirtuada e falsa. Por esta razão, sua palavra diante de um juiz não tinha praticamente valor algum.

Uma mulher unida conjugalmente, não podia jamais ser olhada por outro homem, mesmo para uma simples saudação. No interior da sociedade judaica, ela ocupava uma posição bem inferior à do homem. Até na esfera espiritual a mulher era considerada desigual, e no templo lhe era destinado um local isolado e na rua caminhava distante dos homens. Legalmente ela era proibida de tudo e estava constantemente submetida a todas as punições civis e penais imagináveis, sujeita até mesmo à pena capital.

Mesmo assim Jesus revolucionou o tratamento oferecido pelos homens às mulheres e manteve, entre seus discípulos e seguidores, diversas mulheres, entre elas, Maria Madalena, vista com preconceito pelos judeus, que a consideravam uma traidora de seus princípios, como uma prostituta. Entretanto seria perfeitamente compreensível que Cristo, numa sociedade completamente preconceituosa da sua época, não escolhesse nenhuma mulher como disseminadora de suas ideias e, em sua jornada, o acompanhasse na condição de apóstola.

Este, entre outros assuntos que são polêmicos, deveriam ser revistos pela Igreja Católica.

Fontes:
José Carlos Leal. Maria Madalena – A Testemunha da Paixão. Léon Denis Gráfica e Editora, Rio de Janeiro, 2009.
http://www.ceallankardec.org.br/NO%20TEMPO%20DE%20JESUS.htm
http://www.rmesquita.com.br/oito.htm

Crédito da foto:  http://ceticismo.net/