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579c570f-632d-48c9-8009-92ac875afbbbO julgamento referente a uma das ações decorrentes da Operação Taturana, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal, não será retomado nesta quinta-feira, 29, conforme estava marcado desde a semana passada, quando foi suspenso devido ao pedido de vistas do desembargador Fernando Tourinho, que está substituindo Alcides Gusmão, em férias. Com a mudança, o caso só voltará a ser analisado após o pleito eleitoral.

Por meio da assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Tourinho disse que não será possível retomar o julgamento amanhã, devido à complexidade do processo, que tem quase 14 mil páginas. Na sexta-feira, 30, o desembargador deve informar a nova data para o julgamento.

Na quinta-feira, 22, o relator-desembargador Domingos Neto, presidente da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), proferiu seu voto pela manutenção da sentença que condenou, em primeira instância, nove pessoas e o Banco Rural.

Na lista dos que apelaram ao TJ estão os deputados federais Arthur Lira, Paulão e Cícero Almeida (os dois últimos candidatos a prefeito de Maceió); o deputado estadual João Beltrão; os ex-deputados estaduais Maria José Vianna, Nelito Gomes de Barros, Adalberto Cavalcante e Celso Luiz (prefeito afastado de Canapi) e Cícero Amélio, hoje conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AL).

Caso o julgamento e a condenação fossem mantidos, as candidaturas de Almeida e Paulão ficariam na berlinda, já que ambos poderiam ficar inelegíveis por oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa.

O caso

A Operação Taturana, deflagrada em 2007, desbaratou um esquema envolvendo a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Segundo apurações da Polícia Federal e denúncias Ministério Público, os acusados tomavam empréstimos pessoais junto a financeiras que eram pagos com verbas de gabinetes ou pela Mesa Diretora. Estima-se que R$ 300 milhões foram desviados dos cofres públicos com o esquema.

fonte : cadaminuto