O juiz relata que recebeu denúncias que versam sobre ameaças de morte e vídeos que mostram “um verdadeiro palco de guerra”, com homens armados – inclusive supostos policiais à paisana – dispostos a se enfrentarem.
“Só estão permitidas as visitas, o famoso ‘corpo a corpo’, desde que não se caracterize caminhada e nem causem aglomeração”, explicou o chefe do Cartório Eleitoral, José Francisco Marinho.
De acordo com ele, o clima é tenso nos três municípios, sobretudo em Novo Lino. Nesta cidade, o juiz suspendeu a campanha logo na segunda-feira (26) e em Colônia Leopoldina e Campestre, nesta terça (27).
O magistrado não chegou a pedir o emprego de tropas federais para a 24ª Zona Eleitoral, mas requisitou reforço à Polícia Militar (PM). Em seu despacho, Gilvan de Santana determina que a PM fiscalize e faça cumprir rigorosamente a decisão de suspender a campanha eleitoral nos três municípios, exigindo a prisão dos que a descumprirem. Estes responderão por crime de desobediência.