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A cúpula da Segurança Pública apresentou, na manhã desta quinta-feira (02), mais nove pessoas acusadas de terem participado dos atos de violência ocorridos durante a final do Campeonato Alagoano, no mês passado. Ao todo, 13 pessoas já foram identificadas e presas, além de um foragido.

As prisões, conforme disse o secretário de Segurança Pública, coronel Paulo Domingos Lima Júnior, as prisões aconteceram após o recebimento de denúncias anônimas por meio do Disque Denúncia e foram executadas na semana passada em bairros da parte alta da cidade.

O delegado responsável pelas investigações, Ronilson Medeiros, disse que os suspeitos foram identificados através de imagens do circuito interno de segurança do estádio e a polícia também recebeu denúncias sobre o paradeiro das pessoas. “Emitimos os mandados de busca e apreensão, que foram emitidos pela 7ª Vara e as equipes realizaram na semana passada as prisões temporárias”, explicou.  Com as prisões, a Polícia Civil concluirá o inquérito e remeterá a Justiça, disse ainda Medeiros.

Foram apresentados durante coletiva na sede da SSP, no Centro de Maceió, Lucas de Souza Lima, 22 anos, Flávio Pereira da Silva, 19 anos, Rodrigo Vitor Vanderlei, 19 anos, Ademir Matias Santana, 41 anos, Thiago Benedito dos santos, 24 anos, Italo Fernandes da silva, 19 anos, Madisson Berg de Oliveira, 23 anos, José Ronaldo rocha, 22 anos, Michael Douglas santos, 24 anos, além de um menor que foi apreendido.

Ainda segundo a Polícia Civil, Renato Roberto Bezerra, de 24 anos, está foragido. Duas armas de fogo também foram apreendidas.De acordo com o delegado responsável pelo caso, Italo, Madisson e José Ronaldo já possuem passagem pela polícia por falsidade ideológica, tráfico e tentativa de furto, respectivamente.

Todos eles são acusados de tentativa de homicídio e invasão de campo. As investigações foram realizadas pelo serviço de Inteligência da Polícia Militar, Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública.

Lucas de Souza, um dos acusados que foi preso, declarou à imprensa que só entrou no campo para pedir alguma lembrança aos jogadores, e que foi até a briga para tentar tajudar o menino que estava sendo espancado.

“Fui para o jogo com a minha namorada, quando acabou, entrei no campo para pedir algum tipo de lembrança aoss jogadores. Sou trabalhador de carteira assassinada e não tenho passagem pela polícia. Fui até a briga que estava havendo para tentar tirar o menino que estava sendo espancada, foi quando me deram um murro e eu revidei. Vou provar que não tive participação nas agressões”, ressaltou o jovem.

*Colaboradora