Padre da PM é preso por abuso sexual de garoto que vendia bombom

O caso aconteceu nessa sexta-feira (21), quando o homem viu o adolescente na rua, o abordou e prometeu comprar todos os chocolates.

Um padre da Polícia Militar, tenente, de 37 anos, foi preso em flagrante por importunação sexual contra um garoto de 16 anos que vendia bombons em Águas Claras. O caso aconteceu nessa sexta-feira (21), quando o homem viu o adolescente na rua, o abordou e prometeu comprar todos os chocolates.

O garoto disse que estava fazendo as vendas quando o militar se aproximou com o carro e falou que levaria os bombons, mas não tinha dinheiro com ele e teria que ir até o apartamento, que ficava ali perto. Acreditando no religioso, o menino entrou no carro e começou a observar atitudes suspeitas.

Primeiro, o homem ofereceu o carro para ele dirigir. Depois, indicou onde morava, subiu ao apartamento com o garoto e começou a passar as mãos no corpo dele. O padre ainda disse que daria um dinheiro pelos bombons e que queria um “brinde”, se referindo a algum ato sexual.

A vítima conta ainda que conseguiu convencer o militar de ir embora, mas que ele ofereceu ao garoto uma carona até a estação de metrô. Voltando ao carro, o padre teria dado novamente a direção ao menino, que, em certo ponto, disse que um pneu estava furado. Quando o militar saiu para conferir, o adolescente acelerou e pediu ajuda para quem estava por perto.

Orientado sobre ir até uma delegacia, ele chegou na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) e relatou os abusos sofridos. Como o padre tinha a chave de pix do menino com o número de celular, passou a enviar mensagens ao garoto com ameaças, dizendo que ele teria problemas caso não devolvesse o carro ou contasse a situação para a polícia.

Foi combinado que a vítima do abuso deixaria o veículo no estacionamento de um supermercado de Águas Claras. No local, policiais civis esperaram o tenente da PM. Abordado, ele acabou preso em flagrante com base no depoimento e nos prints da conversa.

Versão do PM

Padre e militar da PMDF, o acusado negou o crime e contou uma versão diferente na delegacia. Ele disse que estava em Taguatinga Norte para ir ao mercado, mas não soube detalhar o nome do estabelecimento. Por perto, viu o garoto vendendo os bombons, parou e se ofereceu para comprar uma caixa inteira, mas sugeriu que o adolescente passasse a trabalhar em Águas Claras, onde o fluxo de pessoas era maior.

Metrópoles

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