Prefeitos já sentem a falta de Biu de Lira no Senado

Com Renan Calheiros ainda submerso num profundo mergulho para pescar algo que o reposicione entre os protagonistas, Fernando Collor em período sabático e Rodrigo Cunha trabalhando para figurar na linha de frente, a Alagoas, neste início de governo Bolsonaro, não tem agenda produtiva. “Que falta o Biu está fazendo para o estado, nesse momento de arrocho e incertezas em Brasília. A gente era feliz e não sabia”, me disse um prefeito em segundo mandato.   

E ele tem razão. Na campanha para o governo do estado, em 2014, na churrascaria Famiglia Giuliano, Teotonio Vilela Filho disse para mais da metade dos prefeitos, deputados estaduais e federais, que Benedito de Lira era o senador com mais investimentos para Alagoas. “O Biu representa o municipalismo”, afirmou o então governador que, dias depois, decidiu que o PSDB teria candidato ao governo.

Se não podemos comparar os perfis de Renan e Renan Filho, da mesma maneira acontece com Arthur Lira e Benedito.

Pela conjuntura atual não é mais possível pedir volta Biu. Fica, no entanto, a oportunidade para os prefeitos dizerem obrigado, Biu.

Por outro lado, Renan não tem a mesma força de antes para salvá-los nas emendas e tribunais. Renan Filho – você sabe – é o que mais sente a ausência de poder do pai.

Com os senadores que temos, por enquanto, a preocupação é com a agenda nacional. Por aqui, dias difíceis estão por vir. 

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