Quem negociou terrenos conosco receberá escrituras de posse, garantiu denunciado
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Quatro dos sete denunciados por um suposto esquema de venda ilegal de terremos em Marechal Deodoro no fim do ano passado quebraram o silêncio e se manifestaram sobre o assunto. Em entrevista ao portal Cada Minuto, Eronildo dos Santos Costa, José Paulo Roque de Archanjo, Tonny Rayf Carvalho Pinto e José Luis da Silva se disseram inocentes e alegaram que são sócios na venda de um terreno adquirido por eles de maneira legal.
Os advogados de defesa dos acusados, Rodrigo Monteiro e Gelson Sampaio, afirmaram que a denúncia contra seus clientes não passa de um engano e que todas as provas para inocência do quarteto já foram levantadas para apresentação diante do juíz.
“Eles ainda não são réus, pois o magistrado ainda não deu seu parecer sobre aceitar ou não a denúncia feita pela promotoria. Eles foram indiciados em fevereiro por associação criminosa, estelionato e desmembramento irregular de solo. Mas, na verdade, isso é um engano. Estão associando eles com um outro caso de venda de terrenos. Nós temos muitos documentos que provam a inocência deles” disse Rodrigo.
À reportagem, os advogados relataram que o loteamento Acauã, citado na denúncia, foi adquirido pelos acusados e que existe um documento comprovando a venda do referente loteamento e a passagem da propriedade para o nome de Eronildo, um dos acusados.
“Temos toda a documentação para a regularização do terreno. O valor total do loteamento foi de 1 milhão e 100 mil reais e eles já depositaram 822.400,00 reais, como consta em uma planilha de recebimento do antigo proprietário. O restante foi feito um acordo bilateral na presença do juíz da Segunda Vara Criminal e Cível de Marechal Deodoro. Repito que é um absurso eles serem acusados. Eles são pessoas de bem e que nunca cometeram nenhum crime” afirmou Gerson.
Eronildo garantiu que todas pessoas que negociaram terrenos com eles receberão as escrituras de posse da terra assim que o caso for resolvido. Ele também disse que já há pessoas morando em residências construídas no loteamento.
“Todos nós somos sócios nesse negócio de vender terrenos. Nós trabalhamos com isso há alguns anos e nunca tivemos nenhum tipo de problema seja com nossos clientes ou com a justiça. Sem contar, que já há pessoas que moram neste loteamento. O que mostra a veracidade de nosso trabalho. Queremos também dizer que ninguém vai ficar no prejuízo. Temos a maior prova que é o documento de venda do antigo proprietário para eles.” relatou.
De acordo com os advogados, ainda não há uma previsão para que o quarteto seja convocado para apresentar seus argumentos de defesa.
