Cantor de forró é preso com R$ 200 mil em drogas, em Manaus

O cantor de forró Ailton Lima Picanço foi preso em flagrante por transportar carga de 30 quilos de maconha, do tipo skunk, em Manaus. A droga foi avaliada em cerca de R$ 200 mil, de acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Os investigadores afirmam que o artista atuava a mando de um criminoso chamado Rafael Brasil, conhecido como “Rafinha”.

Picanço se apresenta nas redes sociais como músico, compositor e produtor musical. “Tenho o projeto de gravar um CD e levar um pouco da cultura do Amazonas a outros lugares”, escreveu ele.

Na última sexta-feira, Picanço foi detido quando dirigia uma caminhonete na avenida Max Teixeira, no bairro Cidade Nova, situado na zona norte de Manaus. O delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), disse que o cantor vinha sendo investigado por suspeita de tráfico de drogas nas zonas norte, sul e centro-sul da capital amazonense.

Estávamos no encalço de Ailton e ontem nós tivemos a informação de que ele estaria transportando as drogas. Nós saímos em diligências e o localizamos em via pública. Na oportunidade, interceptamos o veículo que ele estava, e durante a abordagem foram encontrados diversos tabletes de skunk”, afirmou o delegado.

Túlio acrescentou que Picanço trabalha para um homem chamado Rafinha, que já havia sido preso em 2019 durante a Operação Guilhotina, por receptação, adulteração e roubo de veículos. Rafinha também já foi autuado pela Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) por roubo a residência de um empresário.

Após ser preso, Picanço confessou que a droga seria destinada a uma residência de Rafinha. No endereço, os policiais apreenderam dois carregadores e 30 munições.

“Há a suspeita de outro indivíduo, identificado como ‘Garotão’, envolvido na distribuição dos entorpecentes. Diante disso, as investigações em torno do caso continuarão para localizá-lo”, acrescentou o delegado.

Picanço foi autuado por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

O Globo

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