Diante do cenário de risco devido a mineração da Braskem em Maceió, uma projeção em um prédio em São Paulo denunciou o crime ambiental provocado pela mineradora. O caso está cada vez mais em evidência nacionalmente, devido ao risco de colapso da mina 18, localizada no bairro Mutange.
Segunda a Defesa Civil, a área da mina número 18 ameaça desabar a qualquer momento, com potencial de criar na área uma cratera maior que o estádio do Maracanã.
Nas últimas 24 horas, o afundamento foi de 10,8 cm. Desde terça-feira (28), a mina 18 acumula 1,69 metros de afundamento. Não houve registro de novos abalos sísmicos na mina número 18. Na sexta-feira e no sábado, dois tremores foram detectados, o primeiro de magnitude 0,39 e o segundo de 0,89. Os dois a 300 metros de profundidade.
Entre as frases projetadas estão: ‘Maceió pede socorro’. ‘Braskem criminosa’. ‘Maceió está afundando’.
A situação de risco devido a mineração da Braskem atinge cinco bairros, por isso, desde 2019, quase 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas por causa dos riscos dos tremores de terra, que criaram rachaduras nos imóveis da região.
Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi a responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros antes movimentados e populosos em lugares praticamente desertos.
Agência Brasil