12 de dezembro de 1098 – vindas da Europa, as tropas cristãs da Primeira Cruzada rompem as muralhas da cidade de Maarate Anumane (localizada na atual Síria), e – depois da rendição dos defensores – massacram cerca de 20 mil habitantes, cometendo toda uma série de atrocidades em massa, inclusive o canibalismo.
Esses excessos das tropas invasoras e sua aceitação pelas autoridades da Igreja Católica na época deixaram abertas feridas que jamais cicatrizaram no mundo muçulmano. Autorizada pelo Papa Urbano II, em 1095, as Cruzadas seguiram barbarizando a região da Palestina ao longo de dois séculos – até 1291, quando os sarracenos reconquistaram a fortaleza de Acre, o último reduto invadido pelos cristãos europeus.
Quase mil anos depois do massacre cometido pelas tropas católicas em Maarate Anumane, a lembrança das barbaridades dos cruzados seguem sendo referência de terror para as populações do Oriente Médio.
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