O governo de Alagoas, por meio do secretário de Segurança Pública, Lima Junior, e do delegado Geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, ofereceram uma proposta durante reunião nesta quinta-feira (28) aos policiais civis para que a greve fosse suspensa. No entanto, a categoria rejeitou a oferta e decidiu por manter a greve.
A paralisação acontece desde o dia 18 deste mês, onde os policiais estão cobrando do governo do Estado uma série de reivindicações.
Além disso, o grupo está protestando desde o dia 26 em frente ao Porto de Maceió, o que segundo a superintendência gera prejuízos.
A Justiça determinou o fim da greve por duas vezes, mas os policiais não cumpriram.
Segundo a assessoria da Segurança Pública, a proposta foi elaborada junto com a Polícia Civil, levando em consideração as reivindicações da categoria, e aprovada pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).
De acordo com a assessoria, o compromisso seria com o pagamento de todas as progressões, cerca de 900 processos e de 300 mil reais/mês, relativos ao retroativo, até o mês de dezembro.
O governo estadual afirma ainda que irá trabalhar a negociação do piso salarial, a partir do mês de agosto, tendo como base o valor de R$ 3.600.
A proposta foi recusada em unanimidade por mais de 300 policiais, que se reuniram em assembleia geral e deliberaram manter a greve com realização de mobilização em frente ao Porto. Para eles, a proposta não atendeu a pauta de reivindicações, que trata de 23 itens, em destaque o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados de polícia.
Os policiais civis do último concurso também fizeram críticas à Seplag. Segundo o Sindpol, isso aconteceu porque a Secretaria não apresentou a proposta de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) sobre o tratamento isonômico. O presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou que o sindicato não abre mão desse item da pauta de reivindicações.
fonte;alagoasemtemporeal