https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif

Depois de entrar na justiça com pedido de recuperação judicial das empresas da Organização Arnon de Mello (Gazetas), o senador Fernando Collor de Mello (PROS), proprietário do grupo de comunicação, está em negociações com o apresentador Ratinho, do SBT, para vender a concessão da TV Gazeta, a Rede Globo em Alagoas.

Falidas, as empresas de Collor estão sob intervenção judicial, devido a débitos que somam quase R$ 300 milhões, os quais vão de salários atrasados, dívidas trabalhistas, até obrigações sociais e impostos caloteados.

Apesar de tudo isso, Collor ainda usa politicamente, todos os dias, os seus veículos de comunicação para atacar a administração do governador Renan Filho (MDB), hoje, desafeto político do senador e seu grupo.

Concessão da Gazeta

A situação do grupo Arnon de Mello está mais para um samba do crioulo doido. Além dos desmandos administrativos, vive também a realidade da Justiça Federal que determinou o cancelamento da concessão, permissão ou autorização do serviço de radiodifusão sonora ou de sons e imagens outorgado à TV Gazeta de Alagoas, à Radio Clube de Alagoas e à Rádio Gazeta de Alagoas, em julho deste ano.

Diante disso, mesmo que o empresário de comunicação e apresentador de TV, José Carlos Massa, o Ratinho do Grupo Massa, esteja querendo comprar a TV Gazeta, ou qualquer outra empresa do grupo Arnon de Mello, terá que negociar diretamente com o interventor nomeado pela justiça para administrar a massa falida.

O apresentador Ratinho é dono de um forte grupo de comunicação no Paraná. Ele é pai do atual governador paranaense, Carlos Roberto Massa, o Ratinho Júnior.

O investimento de Ratinho em Alagoas também passa por um interesse político maior, considerando que ele é um dos fortes aliados do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que é oposição ao atual governador de Alagoas, Renan Filho (MDB) e ao pai dele, senador Renan Calheiros (MDB).

Com salários aviltados, atrasados e indenizações não pagas, funcionários, ex-funcionários do grupo Arnon de Mello estão a acompanhar, incrédulos, essa briga de brancos.