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O Brasil possui duas usinas em operação (Angra 1 e 2) que respondem por cerca de 1,1% da geração nacional de eletricidade

Um plano de ampliação do parque nuclear do Brasil deve ser anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), até o fim deste ano e uma planta em Alagoas foi sondada pela Eletronuclear, assim como em mais cinco estados localizados no Nordeste e Sudeste.

A intenção seria viabilizar a conclusão de Angra 3, em parceria com a iniciativa privada, e, com isso, construir oito novas usinas no País, dentre as quais, Alagoas estaria entre as localidades pretendidas.

Para levar o plano nuclear adiante, a Eletronuclear já prospectou mais de 20 locais no Norte e Nordeste. Foram consideradas plantas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco e Sergipe.

A ideia é passar dos atuais 4 gigawatt de capacidade instalada de geração nuclear para cerca de 8 gigawatt até 2050. Junto com o aumento da capacidade de geração elétrica de térmicas movidas a gás, as duas fontes deverão responder pela maior parte do crescimento da oferta nas próximas décadas.

Hoje, o Brasil possui duas usinas em operação (Angra 1 e 2) que respondem por cerca de 1,1% da geração nacional de eletricidade.

Esse movimento de expansão da matriz nuclear ocorre na contramão de nações como Japão e Alemanha, que estão desativando usinas depois do acidente de Fukushima, em 2011. A Alemanha já anunciou que desligará seu parque até 2022.

Segundo a Folha, quatro grupos estão na disputa por Angra 3: Rosatom (Rússia), China National Nuclear Corporation (China), EDF (França) e Westinghouse (EUA). Vencerá, portanto, o grupo que tiver maior capacidade de financiamento para arcar com as obras bilionárias. A estimativa é que, para ser concluída, devem ser exigidos US$ 3,8 bilhões, com a finalidade de ela gerar energia em 2026.

 

 

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