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A ação da Polícia Militar durante um passeio moticiclístico nesta segunda-feira (16), em Junqueiro, foi questionada pelo deputado Antonio Albuquerque durante a sessão desta terça-feira, na Assembleia Legislativa. O parlamentar classificou a operação de “lamentável, desproporcional, pirotécnica e preocupante”.

Albuquerque contou que os participantes do evento em comemoração a Emancipação Política de Alagoas foram surpreendidos com a chegada de várias viaturas policiais, e até com a presença de helicópteros, para impedir o passeio.

“Se eu estivesse lá, não aceitaria esse tipo de agressão”, destacou, acrescentando que pediu ao secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior e ao próprio parlamento que cobrem das autoridades a apresentação do resultado da operação.

Em aparte, a deputada Jó Pereira, que é natural de Junqueiro, defendeu a atuação da PM e explicou que a existência de Cisps em Junqueiro, Campo Alegre, Teotonio Vilela e São Sebastião aumentou o número de viaturas e criou uma integração de todo o aparato na região.

“Quero crer que a PM tenha agido dentro dos limites da legalidade… Ao atuar apenas o contingente do Cisp de Junqueiro, trabalhando para as pessoas da localidade, a PM foi vaiada por alguns participantes da movimentação… Quiseram atribuir a atuação da PM a grupos políticos, mas não acredito que a atuação da polícia passe por grupos políticos. Acredito na atuação livre e correta… Ao contrário do que foi dito, se eu lá estivesse, faria questão que a PM tivesse feito seu papel de garantir a ordem pública”, destacou Jó.

Lembrando que é motociclista há mais de 40 anos, Galba Novaes disse que também estranhou a quantidade e a força policial e achou a abordagem desproporcional, com relatos inclusive de agressões físicas.

Após os apartes, Albuquerque voltou a frisar que a ação foi “lamentável, desproporcional, desnecessária e exacerbada”, ao que a deputada reforçou: “Quero acreditar que estavam acontecendo algumas ilegalidades… Peço que a PM continue agindo para dar segurança às pessoas que procuram cumprir as determinações legais, ressaltando que não fico feliz com arbitrariedade… Pode ter ocorrido, mas não vou, por ouvir dizer colocar em xeque a competência ou a atuação da PM”, concluiu, informando que também buscará mais informações sobre a operação.

 

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