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“Em 1994, um jovem americano de apenas 17 anos, chamado Mike Emme, tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike, e a mensagem foi se espelhando mundo afora”

Enfim seria possível, pensar a prática de atentar contra a própria vida, fora da esfera social?

Quais os meios de comunicações estão postos no cerne das relações sociais?

Entre um (Enter e um Delete), onde ficou o caloroso abraço, onde ficou aquele aperto de mão, será possível que cada vez mais a população torne-se a se voltar para o seu interior onde relações não são mais dignas de diálogo presencial? ou será que devido as construções sociais das novas formas de humanidade onde o outro não é mais visto como um ser subjetivo dotado de singularidade, e sim, como mais uma mera peça do sistema de vida inautêntica.

Será que é pedir demais para que não me ignore e me escute! preciso falar! a algo em min que não vai bem, você me escuta! me ajuda! espera um pouco não se vá, não é frescura, tenho medo e pensamentos ruins, seria possível não me deixar sozinho?

Quanto de humano há em cada um de nós? já que somos tão racionais a ponto de usar a dita razão para dizer que o outro só quer chamar a atenção ou até mesmo que é “frescura”, pois bem para se chagar a verbalizar tamanho pedido, é preciso pesarmos como não só um fenômeno unívoco, mais que também e fruto das nossas relações sociais do que fazemos dela.

Esquecemos que o diálogo é primordial para a existência humana só assim o sujeito é inserido em sociedade, e o que fazemos, extinguimos o diálogo e viramos um (Enter e um Delete), onde apesar de as vezes estamos na mesma casa tão perto, tão distante estou.

O que eu faço do “outro” que também sou “eu ” nessa relação social, a substâncias comportamentais que se apresentam naquele “outro” que também são minhas, e vezes outras me pego a fazer o que o “outro” faz, mas quem é esse “outro”? esse outro é um eu.

SETEMBRO AMARELO É PRECISO FALAR SOBRE SUICÍDIO