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Equipes de órgãos federais investigam esquema na Secretaria da Educação que pode chegar a R$ 21 milhões

A Polícia Federal segue com as investigações que culminaram com a prisão temporária de quinze suspeitos, sendo sete servidores da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas. A Operação Casmurros conduzida pela PF, o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU) desbaratou esquema de desvio de recursos que ocorria na pasta que é comandanda por Luciano Barbosa. 

O processo segue em segredo de justiça e dez dos quinze detidos que estavam recolhidos no presídio Baldomero Cavalcante foram soltos.

Os indiciamentos e as prisões são parte de uma fase ostensiva da Operação Casmurros, que segue na análise de todo o material apreendido, dando forma as investigações que ainda estão em andamento. 

A Secretaria de Educação é controlada desde o início do governo Renan Filho, em 2015, pelo secretário e vice-governador, Luciano Barbosa (MDB). O diretor-presidente da Agência de Modernização da Gestão e Processos (Amgesp), Wagner Morais, também foi detido por envolvimento no esquema. 

A operação ocorreu nas cidades de Maceió, Boca da Mata, Rio Largo e São Miguel dos Campos, após investigação que constatou desvios de recursos públicos do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Básica (Fundeb).

O superfaturamento na execução dos contratos causou prejuízo estimado aos cofres públicos de R$ 8.515.467,60, podendo superar R$ 21 milhões. A investigação apontou que os desvios começavam na fase inicial da licitação. 

Na fase ainda de balanço parcial, a PF informou que dezoito pessoas foram indiciadas e vasto material apreendido pelos policiais federais nas cidades – aparelhos eletrônicos, mídias digitais e documentos devem ser submetidos à perícia – e podem ajudar nas investigações. Também recolhido quase 51 mil para depósito em conta judicial. 

 
 
Gazetaweb