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Juíza Ana Paula Vieira de Moraes, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, havia arquivado o processo

A defesa da modelo Najila Trindade protocolou, nesta quinta-feira, na Vara de Violência Doméstica de Santo Amaro, o pedido de desarquivamento do processo que apurou a denúncia de estupro contra Neymar.

A advogada da modelo, Cosme Araújo, alegou, em linhas gerais, que a polícia não esgotou as possibilidades de apuração do crime.

Neste tipo de situação, a juíza Ana Paula Vieira de Moraes, da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, não decide pelo desarquivamento ou negativa do pedido. Ela encaminha o documento para análise do Ministério Público, que está analisando o pedido e tem prazo de até cinco dias para se pronunciar.

Declaração da modelo

Najila disse, na noite desta terça-feira (13), que não ficou surpresa ao saber que a Justiça arquivou o processo, na quinta-feira (8). “Eu acho normal, porque a palavra dele [Neymar] vale mais que a minha. É o caso de um jogador e eu sou só uma pessoa de família humilde. É muito mais fácil arquivar o caso do que ir atrás da verdade”, disse a jovem.

A juíza acolheu a manifestação do Ministério Público pelo arquivamento do processo que apura a denúncia de estupro e agressão contra o jogador Neymar.

As promotoras Estefânia Paulin e Flávia Merlini do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), do Ministério Público Estadual, haviam protocolado o pedido de arquivamento à Justiça na tarde desta quinta-feira.

“Decidimos pelo arquivamento do processo por não haver provas suficientes. Isso não significa a absolvição do averiguado. Há a possibilidade de reabertura do inquérito”, afirmou Flávia.

Sobre as supostas agressões, o MP entendeu que faziam parte de um contexto. “Havia lesões apenas em um dedo. Pelo laudo particular apresentado pela vítima, não entendemos que havia uma lesão que comprovasse o estupro”, disse Estefânia.

Segundo Flávia, “todas as provas colhidas estavam todas em contradição”. “Pedimos para a vítima a produção de várias provas e não houve movimentação da parte para isso, por essa razão entendemos pelo arquivamento”.

“Ela não produziu nenhuma prova que ela disse que tinha. A delegada pediu para ela plugar o celular a um computador para ela ver o vídeo e ela não quis fazer isso. Ela não quis entregar o celular também, depois ela disse que ele foi furtado.” disse Estefânia.

Ela esteve no 11º Distrito Policial de São Paulo para prestar depoimento no inquérito que investiga o arrombamento ocorrido em seu apartamento. Najila esteve acompanhada de seu advogado, Cosme Araújo, que falou sobre esta investigação. Ela volta à delegacia nesta quarta-feira (14) para prestar depoimento no inquérito sobre a extorsão.

“Ela soube através da mídia e posteriormente por meio de uma moça que trabalhava com ela. Então, ela não tinha condições objetivas de saber de onde saiu esse arrombamento. Por isso mesmo, se não surgirem informações em direção contrária ao que eu estou dizendo eu não tenho conhecimento”, disse Araújo.

 

 

Gazetaweb, com G1