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Os vereadores de Marechal Deodoro devem procurar o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal e formalizar denúncias contra a mortandade de peixes na Lagoa Manguaba. Na sessão ocorrida na manhã desta quinta-feira (27), os parlamentares decidiram que irão pedir a essas instituições para investigarem as causas e as responsabilidades que levaram a três episódios de mortandade de peixes no último mês.

“Nós não acreditamos na explicação que foi dada, que se trata de um fenômeno natural. Acho que depois desses três casos, nenhuma pessoa, mesmo que seja totalmente leiga, acredita nisso”, afirmou o vereador Del Cavalcante (MDB).

Segundo ele, os parlamentares decidiram adotar uma série de medidas em relação ao problema, que afetou a pesca, que é uma das principais atividades econômicas da região. “Inclusive uma das providências é ver junto ao município e ao Estado meios para a liberação do seguro defeso para os pescadores e até a liberação de cestas básicas pelo período em que eles não poderão pescar. Estive conversando com os donos de restaurantes e eles informaram que estão sentindo uma redução no movimento, porque as pessoas acham que só tem peixe da Lagoa Manguaba”, ressaltou.

Os 13 vereadores marcaram uma audiência pública sobre a situação da lagoa para o dia 07 de agosto, primeira sessão após o recesso de julho. Neste período, os parlamentares esperam ter, em mãos, os laudos sobre a causa da mortalidade de peixes.

“Na próxima semana, os 13 vereadores estão se organizando para protocolar requerimentos na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no IMA e no Centro de Ciências Agrárias da Ufal, para ter acesso aos laudos e estudos feitos sobre o problema. Também devemos ir ao MPE e MPF para solicitar que seja aberto inquérito para descobrir a causa real e quem são os responsáveis pela situação”, afirmou Del Cavalcante.

Segundo ele, a população tem desconfiança de que a mortalidade dos peixes pode estar relacionada às atividades da Usina Sumaúma e da Brasken nas proximidades do rio que desagua na Lagoa Manguaba. 

“Quando aconteceu a primeira vez, os vereadores chegaram a achar que poderia ser natural, mas como duas semanas depois a situação se repetiu, vimos que precisávamos tomar alguma providência e, depois da terceira vez, percebemos que a proporção do problema é muito maior do que imaginamos. As pessoas aqui falam que as atividades da usina e da Braskem podem estar provocando o problema. Precisamos tirar isso a limpo para resolver o problema de uma vez por todas”, ressaltou.

 

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