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Uma casa na cidade de Coqueiro Seco foi alvo dos agentes, além do centro de monitoramento de presos da Seris

Mais uma fase da Operação Download – que investiga crimes cibernéticos relacionados à pornografia infanto juvenil – foi deflagrada em Alagoas no último dia 1º, onde foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. Um deles foi numa residência utilizada pelo investigado, em Coqueiro Seco, e outro, em Maceió, no Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos de Alagoas (CMEP), da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). 

De acordo com a Polícia Federal, o investigado guardava material pornográfico numa casa em Coqueiro Seco e utilizava a rede de internet do Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos de Alagoas – onde prestava serviço – para armazenar pornografia. A profissão dele não foi revelada e faz parte do sigilo das investigações. 

Ainda segundo a Polícia Federal, as investigações tiveram início em outubro de 2017, com a instauração de inquérito policial, destinado a investigar o armazenamento e compartilhamento pela internet de arquivos contendo pornografia infanto-juvenil por usuários localizados no Brasil, incluindo Alagoas. 

A polícia informou que, em ambos os locais, foram apreendidos um computador, um notebook, além de smartphones, CDs e DVDs, todos com suspeita de armazenarem arquivos contendo material de pornografia infanto-juvenil. Tudo foi encaminhado para a perícia técnica e e constará no inquérito policial. 

Em nota enviada à imprensa, a Polícia Federal informou que contou com todo o apoio da direção da Seris para o sucesso da investigação e para identificação e apreensão dos equipamentos. 

Ainda de acordo com os agentes que participaram da operação, o suspeito não é servidor do CMEP. Ele apenas prestaria serviços de manutenção em equipamentos do órgão. Logo após a detenção, o suspeito foi ouvido por uma equipe polícia na sede da instituição, no bairro de Jaraguá, em Maceió, e, em seguida, liberado. 

Em 2017, a Operação Download cumpriu um mandado de busca e apreensão; sendo apreendido mídias digitais contendo o material ilícito. Um dos investigados não foi identificado à época, tendo continuada a investigação até que, em 2019, foi comprovado que ele voltou à atividade ilícita, sendo finalmente identificado. A Polícia Federal informou que as apreensões decorrentes da operação serão formuladas e juntadas ao Inquérito que está em andamento na superintendência de Alagoas. 

Em nota, a Seris disse apoiar toda e qualquer operação policial cujo intuito seja proteger a população contra ações criminosas.”No que se refere a investigação da Polícia Federal sobre a conduta do contratado que desempenhava suas atividades no Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos em Alagoas – CMEP, a Seris informa que está à disposição para colaboração nas investigações, bem como, entrou em contato com a empresa responsável pela prestação de serviço para esta secretaria solicitando o desligamento imediato deste órgão, do referido prestador de serviço terceirizado”. .

 

 

Gazetaweb