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Outras 51 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas a hospitais

capotamento de um ônibus de turismo seguido de um engavetamento deixou 10 mortos – oito adultos e duas crianças – e 51 feridos na noite deste domingo (9) na rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), no trecho de serra em Campos do Jordão, em São Paulo.

As causas do acidente serão apuradas, mas uma das vítimas que estava no ônibus contou ao G1 que o veículo parecia estar desgovernado.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a afirmar que 17 pessoas tinham morrido no local do acidente, mas corrigiram a informação posteriormente.

Os bombeiros foram acionados por volta de 21h30 para atender a ocorrência próximo a um dos túneis da rodovia, logo após o trevo de acesso a Santo Antônio do Pinhal, na altura do km 31,6.

As vítimas com ferimentos mais graves foram levadas para o Hospital Regional de Taubaté e para a Santa Casa de Pindamonhangaba. Outras vítimas foram atendidas no pronto-socorro de Campos do Jordão. Os corpos dos mortos estão no IML de Taubaté.

A rodovia foi totalmente interditada desde o momento do acidente e foi liberada por volta das 6h desta segunda-feira (10).

Segundo testemunhas, o coletivo desgovernado, aparentemente sem freio, atingiu outros cinco carros e uma moto. A empresa dona do ônibus, que levava ao menos 30 passageiros, é a Brasil Santana, de Praia Grande. O veículo levaria uma excursão de volta a Cubatão.

A viação Brasil Santana foi procurada, mas não tinha se manifestado até a última atualização desta reportagem.

Um dos carros envolvidos no acidente na Floriano Rodrigues Pinheiro chega à base da PRE

Vítima

Uma das vítimas, que capotou o carro ao menos quatro vezes, disse que viu pelo retrovisor o ônibus desgovernado descendo a serra.

“O ônibus veio derrubando os dois carros atrás de mim, tirei o carro para o meio da pista, aí não vi mais nada, capotei umas quatro vezes. O ônibus veio perdido, a toda velocidade, batendo em todos que estavam à frente”, disse o professor Alécio Marinho, que é de Campos do Jordão e descia a serra sentido Pindamonhangaba, onde trabalha.

 

G1