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O único avanço – efetivamente comprovado –  registrado na política, nos últimos 20 anos, foi o surgimento da Operação Lava Jato (2014). Comparando com Alagoas, por exemplo, todos os Gabirus (prefeitos, em 2005) e Taturanas (deputados estaduais, em 2007) presos à época e já condenados gozam de liberdade e seguem na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal ou como prefeitos eleitos e reeleitos (ou indicando os eleitos). Viva Sérgio Moro e a República de Curitiba.

Até a Lava Jato as operações, em regra, provocavam apenas o constrangimento pela visita matinal. Em alguns casos a humilhação com as algemas prateadas nos punhos dos suspeitos, num trajeto curto, de sua residência – ou fazenda – até a sede da Polícia Federal. Mas ficava por ali.

Lava Jato abalou o país, renovou a autoestima do povo brasileiro, recuperou bilhões de reais de esquemas fraudulentos, condenou e já colocou na cadeia alguns dos líderes do crime organizado que estavam saqueando e matando o Brasil. Ainda assim, há quem seja contra a justiça que pune. Pior: ainda há quem vá às ruas pedir a soltura de criminosos.  

Esse tipo de gente, que defende e luta pelos criminosos condenados, é o fruto podre do sistema – ainda em operação – montado para defender os privilegiados. E quem são eles? Políticos, empresários e operadores do crime (ramificados em todas as áreas).

Felizmente, as eleições de 2018, em todo o Brasil, deram um abalo na Câmara Federal, no Senado e nas assembleias legislativas. Ainda não é possível cravar se é a resposta do povo, com destaque para os efeitos da Lava Jato, ou deu zebra nas urnas para a turma do atraso.

Falando em Alagoas, prefiro acreditar que a limpa continuará e os clãs que ainda dão as cartas na política serão, num futuro bem próximo, apenas parte da nossa história.

REFLITA COMIGO
Se Fernando Collor de Mello não estivesse no mandato, TODOS os ex-prefeitos de Maceió e ex-governadores do Estado estariam sem mandato. A maioria deles já fora de combate.

É importante prestar a atenção neste detalhe, porque o futuro já começou.