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Nesta quarta-feira, dia 10, a maioria dos deputados estaduais de Alagoas fará questão de tirar zero, nas disciplinas obediência à decisão judicial e reconhecimento aos mestres da sala de aula. Mas terão nota máxima no quesito subserviência ao governador, que insiste em expor sua “base aliada” para ir de encontro à decisão judicial e manter o veto governamental ao projeto de lei que trata do rateio das sobras do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Ser da base aliada ao governo é uma coisa, ser subserviente é bem diferente. O que vão dizer os parlamentares que haviam dado a palavra de que lutariam pelos professores? A maioria não dirá nada, porque não irá à sessão. Mais um ato covarde, porque se esconder da responsabilidade é pequeno demais. Como citei no texto anterior, na política que temos “chega uma época em que a ideologia encontra a realidade. É o que acontecerá hoje, com alguns deputados estaduais”.

Mas, deles já era esperado. Afinal, estamos falando de maioria e não de exceções. Mas o que dizer do silêncio dos sindicatos, dos professores, dos estudantes e da sociedade, como um todo, que mantêm os braços cruzados diante de um ato claro de desobediência judicial?

Explico: Os sindicatos fazem parte da base do governo, na estreita relação do MDB com o PT. Por outro lado a informação de derrota anunciada já chegou aos mestres. Servidores de outras áreas, alunos e a comunidade não se manifestam porque são o fruto do Estado com os piores índices na educação.

Se não dói no bolso, como aconteceu com os servidores da Prefeitura de Maceió, não há luta e a derrota é silenciosa

AINDA HÁ TEMPO
Para quem for à sessão desta quarta-feira, na ALE, que começa às 15h15, não ao extremismo. Ainda que aquela Casa precise ser demolida  moralmente falando – é um patrimônio público NOSSO.     

Os professores precisam da gratidão de apenas 14, dos 27 deputados. Quem não for à aula hoje estará reprovado.

Governos passam! A história fica.